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Serão poucos os trabalhadores que terão a possibilidade de realizar o seu trabalho de forma totalmente remota.

"Acreditamos que a colaboração presencial é essencial para a nossa cultura e para o nosso futuro", disse Deirdre O'Brien, vice-presidente sénior de retalho e de pessoas, citado pelo The Verge. "Se tomarmos um momento para refletir sobre os nossos inacreditáveis lançamentos de produto no ano passado, os produtos e a execução do lançamento foram construídos sobre a base de anos de trabalho que realizámos quando estávamos todos juntos pessoalmente".

Esta notícia surge cerca de um mês depois do CEO da empresa, Tim Cook, ter enviado um email aos seus colaboradores onde os informava de que a Apple estava a desenvolver um novo modelo de trabalho que os obrigaria a marcar presença no seu local de trabalho às segundas, terças e quintas-feiras, a partir do outono.

Reagindo a essa decisão, os funcionários da tecnológica redigiram uma carta indicando que alguns colaboradores da empresa foram forçados a despedir-se por causa dessa mesma medida, pedindo ao CEO que mudasse a sua posição.

Através desse documento pediram ainda, além do mais, que todas as equipas tivessem a possibilidade de trabalhar remotamente.

Agora, as figuras máximas da liderança da Apple vieram negar esse mesmo pedido, sustentando que decisões acerca da possibilidade de adoção do trabalho remoto serão tomadas “caso a caso, com quaisquer novos cargos remotos a requererem aprovação executiva”.