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A denúncia é feita pela ITV News, que através de uma investigação mostrou que é esse o destino de milhões de artigos que se encontram “em stock” e que acabam por não ser vendidos por parte da marca. 

O trabalho realizado pela ITV News relata o que acontece num dos 24 centros de distribuição da Amazon que operam atualmente no Reino Unido, revelando um desperdício em larga escala. Smart TV’s, drones, fones de última geração, computadores portáteis, secadores de cabelo, livros e máscaras faciais foram algumas das tipologias de artigos separadas em caixas marcadas com a indicação “destruir”.

Em causa estão produtos que nunca foram vendidos ou, por sua vez, que foram devolvidos pelos clientes. De acordo com um antigo funcionário da Amazon, citado pela ITV News, cerca de “50% dos items” aqui em causa estava mesmo “por abrir”, enquanto a restante percentagem dizia respeito a “devoluções” que estavam ainda “em boas condições”.

Perante os mesmos, a marca optou por direcioná-los para centros de reciclagem ou, pior ainda, para aterros sanitários. Olhando para os dados relativos a uma semana de abril, um documento referente ao armazém localizado em Dunfermline mostra que, nesse período, deveriam ser destruídos mais de 124.000 artigos em apenas sete dias, ao passo que apenas 28.000 items teriam como destino a distribuição por organizações de caridade.