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Não deveria surpreender ninguém quando dizemos que todos os viajantes do mundo continuam à procura de experiências que sejam únicas, e atrevo-me mesmo a dizer, autênticas.
Desde a procura pelos ares da natureza, à enciclopédia de cultura que um destino pode oferecer, ou mesmo a procura pela “tal” aventura da nossa vida, a experiência faz parte de qualquer viagem. Apesar de ser considerada uma tendência para 2018, viajar deve ser em si mesmo uma verdadeira experiência.
Há até quem lhe chame a era da “The Experience economy”, a experiência da economia. O turismo, tal como o conhecemos, deixou de ser um serviço que nos oferece um voo ou um quarto de hotel. Viajar é hoje falar de rejuvenescimento, aventura, do encontro com o nosso “eu” e do encontro com o “eu” dos outros.
Há 10 anos seria muito provável vermos uma família ir a uma agência de viagens e procurar um pacote tudo incluído. Por tudo, pressupomos o voo e a estadia. Hoje, essa mesma família quer descobrir os recantos das montanhas de bicicleta, fazer rappel numa ponta histórica, ou até mesmo almoçar numa aldeia onde vivem apenas cinco pessoas.
É preciso referir que por “experiência” refiro-me também à convivência com a cultura, modo de vida, gastronomia e ambiente dos próprios locais.
É aí que moram as verdadeiras experiências, os momentos que nos derretem o coração e “pintam” de imagens a nossa memória.
Assim me sinto de cada vez que chego à Serra da Estrela, Bairrada, Aveiro, Coimbra ou Guarda para uma nova aventura. Aqui vive-se a experiência de perto, conhecem-se as tradições que lá moram, ouvem-se as histórias de outrora contadas pelo Património e, sobretudo, sentimo-nos vivos com a autenticidade das gentes daquela que é considerada a maior e mais diversa região turística do país.
Chegar ao Centro de Portugal é entrar no verdadeiro “turismo de experiência” que todos procuram. É entrar no Portugal antigo e revivê-lo de uma nova forma. É conhecer os projetos que fazem a diferença e colocam o país nas bocas do mundo. É saborear a saudade de pratos típicos cozinhados em fornos antigos e que nos levam à infância.
Como alguém uma vez disse, a vida são dois dias. Eu diria que no Centro é melhor ficar para o terceiro.
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