“AI-CD ß”. Se quer prémios, contrate-o

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A opinião de Hugo Oliveira
“AI-CD ß”. Se quer prémios, contrate-o
18 de Abril de 2018
“AI-CD ß”. Se quer prémios, contrate-o
“AI-CD ß”. Se quer prémios, contrate-o
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“AI-CD ß”. Se quer prémios, contrate-o
Hugo Oliveira
Chief Marketing Officer & Digital Expert

Este podia ser um texto de ensaio. Tal como a versão Beta do Diretor Criativo com Inteligência Artificial (“AI-CD ß”). Mas não é! É um texto real, escrito por um humano que se questiona sobre o papel da AI nos nossos dias.


A Inteligência Artificial (AI) está na moda e é chavão usado na maior parte das conversas sobre tecnologia. Ficamos fascinados e ao mesmo tempo receosos com a incapacidade de entender as implicações que esta tecnologia possa ter no futuro, apesar de já fazer parte das nossas vidas.

Será que a Inteligência Artificial nos vai ajudar, ou dominar? Será que nos vai substituir? Vai errar? Ter sentimentos, amar? Arrepender-se? Poucos apostam em respostas assertivas, mas é consensual que grande parte dos processos criativos estão fora do alcance das máquinas. Estarão mesmo?

Machine Learning

Usa algoritmos para analisar dados, aprender e fazer previsões sobre casos de uso específico. Quanto mais dados fornecemos, melhores resultados teremos.

Deep Learning

(Neural Networks) - Usa estruturas de dados multicamadas e algoritmos “copiados” do cérebro humano, permitindo uma aprendizagem e previsão mais natural. Consegue definir por si quais os recursos e quantidade de dados a utilizar, sendo altamente escalável.


É importante saber que as duas principais abordagens da Inteligência Artificial, Machine Learning e Deep Learning, ainda têm uma dependência da intervenção humana, seja pelos dados que fornecemos ou na forma como instruímos o seu processamento.


O próximo exemplo poderá assustar os mais céticos na utilização de máquinas em atividades criativas. A “Mondelez Japan” pertencente à multinacional americana do setor alimentar Mondelez International desafiou Mitsuru Kuramoto (ator, escritor e produtor) a competir com “AI-CD ß”, o primeiro Diretor Criativo com Inteligência Artificial, para criarem um anúncio de televisão com o seguinte briefing: “Clorets Mint Tab refresca a boca imediatamente e dura 10 minutos.”


Mitsuru Kuramoto seguiu os passos “normais” de qualquer criativo, ao contrário do “AI-CD ß” que foi “alimentado” com uma base de dados de anúncios, e instruído quais destes teriam sido vencedores de prémios. Questões culturais à parte, confesso que gosto mais do anúncio criado por “AI-CD ß”, mas o anúncio criado por Mitsuru Kuramoto ganhou por 54% dos votos do público. Eis os resultados:

“AI-CD ß”

Mitsuru Kuramoto


Deixemos à nossa imaginação a apresentação destas propostas à Mondelez Japan. Mas se o cliente pedisse uma segunda proposta, o “AI-CD ß” dificilmente conseguiria criar algo diferente se não houvesse um ser humano a instruí-lo para tal, enquanto que Mitsuru Kuramoto interpretaria nuances dos comentários, “rolar de olhos” ou linguagem corporal, com grande eficácia. E é esta intuição que (para já) é intangível para a Inteligência Artificial.



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