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Metade das empresas portuguesas tem continuidade do negócio em risco 47%, sendo que 17,4% encerraram ou interromperam totalmente o seu funcionamento. Menos de metade das empresas conseguiram manter o seu nível de atividade, mas há sempre uma luz ao fundo do túnel, embora que pequena, 5,2% das empresas conseguiu crescer à sombra da pandemia.

A redução do investimento, o corte de custos e o recurso ao lay-off estão entre as principais medidas adotadas, a redução dos níveis de atividade deverá continuar durante a segunda metade do ano, com cerca de três em cada quatro empresas (73%) a estimarem uma diminuição das vendas, enquanto apenas 12,1% esperam um aumento.

Mais de metade das empresas (56,5%) assumem uma expectativa de corte ou suspensão total do investimento nos próximos 12 meses, até porque a “generalidade das empresas teve de implementar medidas para responder aos constrangimentos, seja por imposição legal, como o caso do teletrabalho e de medidas de proteção sanitária, seja porque a solidez financeira das empresas foi afetada” conclui a MDS Research com base num comunicado.