A iniciativa procura encontrar soluções para mitigar os efeitos colaterais da pandemia de Covid-19 e criar condições para a retoma da atividade das empresas. Nasce a partir de uma frente comum formada pelos diferentes grupos óticos, dos independentes e da Associação Nacional dos Óticos.

Procurar medidas de sustentabilidade financeira, com apoios desenhados especificamente para o setor, moratórias nas obrigações fiscais e medidas de estímulo ao consumo, como, por exemplo, o Cheque-Oculista, são algumas das linhas estratégicas do projeto.

Neste âmbito foi levado um estudo pela Universidade Católica para se perceber precisamente quais os impactos da crise nesta indústria que representa um volume de negócios de 580 milhões de euros.

Segundo o relatório, e com o decreto do Estado de Emergência, foi estimada uma quebra de vendas no setor entre 68% e 72%, com principal incidência para as pequenas empresas. Este impacto estimado para todo o ano de 2020 representa uma quebra de vendas de cerca de 55% (variando entre 45% num cenário otimista e os 65% num cenário de 2ª vaga de confinamento a partir de Outubro), representando um valor de perda de vendas, em 2020, entre 250 e 400 milhões de euros. Sem expectativas de recuperar em 2020, a maioria dos inquiridos acredita na recuperação até 2022.

Para termos uma visão global sobre este estudo e sobre a resposta do setor da ótica à pandemia estivemos à conversa com Fernando Tomaz, Presidente da Associação Nacional dos Óticos, e Ricardo Reis, professor na Universidade Católica. Assista à entrevista no vídeo acima.