Newsletter
Pesquisa
Nota da direção editorial: Ultrapassámos os nossos records de audiência em Televisão e Online nos últimos meses. Obrigado por ter estado connosco!
Agora, que começamos um novo ciclo, queremos continuar consigo e a tê-lo sempre ao nosso lado. Mais do que nunca é preciso estarmos juntos!
Muitas
foram as mudanças no comportamento do consumidor provocadas pela pandemia nos
últimos meses. Mas em que é se materializa especificamente esta transformação?
A agência MRM lançou uma série de perguntas a mais de 2 mil
trabalhadores em todo o mundo para perceber qual o alcance das mudanças que
acabaram por se verificar com a crise da Covid-19. Estas são as principais
conclusões do estudo:
1 – Vários estudos demonstram que a expressão fácil tem entre
65% e 93% mais influência na comunicação do que a palavra falada. As pessoas
confiam muito mais nos olhos do que boca para ler os rostos dos outros. Ainda
assim, e com as bocas e os narizes tapados pelas máscaras, os olhos são agora a
única chave para decifrar o rosto de quem está à nossa frente. Neste sentido, e
tal como refere a análise, aqueles que são amantes de óculos de sol (acessório muito
utilizado pelos influenciadores) terão sérias dificuldades em fazer-se entender
nos tempos que correm.
2 – As pessoas estão a redescobrir o seu meio ambiente, os
vizinhos que sempre viveram nas proximidades e passatempos como a jardinagem e
a culinária. O estudo afirma que é, por exemplo, surpreendente a quantidade de
pessoas que agora demonstra um carinho especial pelos pássaros (que agora parecem
fazer-se ouvir mais do que nunca).
3 – A “Back-to-Beauty-Basics” é uma tendência crescente
entre os consumidores. De acordo com este estudo, 29% dos consumidores deseja
ser uma pessoa com uma imagem apresentável e 15% mostra uma grande disciplina nas
suas rotinas de beleza para tentar recuperar o seu antigo "visual" (ao
qual alguns quilos extras foram adicionados nos últimos meses). 48% pretende neste
momento regressar às suas antigas rotinas de beleza.
4 – Às velhas rotinas acrescentam-se agora novas. Se bem que
56% das pessoas continua a preferir a música como a sua principal forma de
entretenimento de natureza auditiva, 25% afirma agora optar pelos podcasts. 28%
revela contentar-se em ouvir os sons da cidade e 24% dedica à família o tempo
que outrora investia na música.
5 – Nesta fase de desconfinamento, e com cada vez menos
restrições, a percentagem de pessoas motivadas aumentou de 20% para 25%.
Trata-se de uma melhoria substancial em comparação com o início da quarentena,
quando este indicador caiu dos 40% para os 20%. As pessoas têm, por outro lado,
a plena convicção de que alguns comportamentos, como almoçar ou jantar num
restaurante, beijar outra pessoa, o “carpooling” ou subir um edifício num
elevador, jamais voltarão a ser os mesmos.
Artigos Relacionados
fechar
O melhor do jornalismo especializado levado até si. Acompanhe as notícias do mundo das marcas que ditam as tendências do dia-a-dia.
Fique a par das iniciativas da nossa comunidade: eventos, formações e as séries do nosso canal oficial, o Brands Channel.