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Paulo Carvalho, Diretor dos Prémios Play explicou-nos que todo o processo de produção da cerimónia teve que ser repensado e adaptado à realidade trazida pela pandemia. No ano passado eram precisos 4 dias para materializar esta cerimónia, este ano foram precisos 8. O objetivo era o de reduzir ao máximo a presença simultânea de profissionais em cima do palco e nos corredores do Coliseu dos Recreios, em Lisboa.

O adiamento e nunca o cancelamento era uma mensagem importante a passar à cultura, numa fase da nossa História em que este setor se encontra particularmente fragilizado. Como a música é há cerca de 20 anos um dos principais pilares de ativação da Vodafone a marca fez questão de reforçar o apoio a toda a comunidade artística, não só aos músicos, mas também aos técnicos. No início da pandemia através da plataforma Portugal #entraemcena a operadora lançou o desafio aos músicos de criarem temas inéditos nesta quarentena. Uma iniciativa que vai ao encontro do posicionamento da marca junto desta comunidade assim como uma resposta aos tempos vividos.

Na noite em que a música portuguesa voltou a brilhar os destaques foram para Lena D’Água, Capitão Fausto, Camané e Mário Laginha, conquistando duas categorias cada um. Já os Xutos e Pontapés conquistaram o Prémio Carreira. 

Nós acompanhámos a cerimónia e quisemos saber como é que se trabalha a música e a cultura no novo normal.