Newsletter
Pesquisa
Nota da direção editorial:
O jornalismo nunca foi tão importante para a economia do país. Apoie a produção dos nossos conteúdos tornando-se membro ou subscritor da nossa comunidade.
Faça parte de uma causa de empoderamento das marcas, das empresas e das pessoas que nelas trabalham.
A moda continua a lutar contra as consequências que
a pandemia teve nas vendas, sobretudo na Europa. Mas ao que parece os poderes
"antivirais" da moda parecem estar a mostrar que este ainda é um
setor que está cá para vingar.
Na
semana da moda masculina que fechou no domingo, os designers abandonaram as
roupas pandémicas num grande estrondo de criatividade.
As
marcas, sobretudo as de luxo, fizeram a transição dos seus desfiles na semana
de moda de Paris, que terminou este domingo, para o digital. Segundo a análise
do Business of Fashion, os designers não ficaram presos ao pensamento
pandémico, da roupa pandémica. Pelo contrário, visaram o status quo e
explodiram. A maioria das marcas abandonou a mentalidade de "vestir para
estar em casa": sem pijamas, robes ou agasalhos exagerados. Em vez disso,
assistiu-se a uma oferta ousada, sem remorsos e criativa.
“Dizer
que estaremos todos no sofá daqui a seis meses seria uma derrota enorme - e
honestamente, uma ideia muito má e preguiçosa”, referiu o designer Jonathan
Anderson ao Business of Fashion, refletindo sobre a mensagem da moda como
diversão.
Os
consumidores estão ansiosos por novas formas de pensar e viver - não apenas de
se vestir e muito por culpa da cultura digital que trouxe a tendência de
impulsionar tudo do underground ao mainstream num nanossegundo.
Desfiles
digitais para todos
A
moda, sobretudo as marcas de luxo, conseguiram fazer um caminho de relação mais
emocional com a comunidade ao apostarem em desfiles digitais trazendo os
consumidores para dentro das apostas das grandes casas para a próxima estação.
Foi o caso, por exemplo da Hermès que deu a conhecer uma coleção que
"estimula a renovar o movimento do mundo". A casa francesa quis
mostrar roupas que "saem da moldura, oferecendo uma paleta de jogos de
linhas e cores", aquilo que diz ser "uma fonte de energia".
A
marca de luxo acredita que é tempo de ir ao encontro do conforto, flexibilidade
e relaxamento.
Luxo
quer conectar-se com os consumidores
O
luxo mostra estar também preocupado com a saúde e bem-estar mental da
comunidade. A pandemia trouxe o aumento do número de depressões, stress,
ansiedade e solidão.
A
maison Valentino uniu-se por isso à "We´re not really Strangers" numa
parceria que coloca a casa italiana mais próxima dos seus consumidores através
de um popular jogo de cartas baseado na introspeção e nas conexões
humanas.
25
cartões vermelhos e brancos que compõem o baralho são embelezados com o icónico
logotipo "V" da marca e contêm uma série de perguntas concebidas para
desenvolver um diálogo profundo entre os jogadores, sejam eles amigos,
familiares ou pessoas que se conheceram recentemente.
"We´re
are not really Strangers é mais do que apenas um jogo. É um movimento que
fortalece as conexões entre as pessoas", explica a fundadora Koreen Odiney
à Forbes.
O
conjunto de cartas WNRS x Valentino está disponível em uma edição limitada a
partir de meados de janeiro de 2021 em boutiques Valentino selecionadas em todo
o mundo.
Artigos Relacionados
fechar
O melhor do jornalismo especializado levado até si. Acompanhe as notícias do mundo das marcas que ditam as tendências do dia-a-dia.
Fique a par das iniciativas da nossa comunidade: eventos, formações e as séries do nosso canal oficial, o Brands Channel.