A Vodafone impressionou o mercado e os consumidores com aquele que foi a primeira chamada holográfica através de 5G em Portugal. A operadora levou o jornalista José Alberto Carvalho, do seu estúdio em Queluz de Baixo, onde apresentava o notíciário das 8 da TVI até Paredes de Coura na forma de um holograma. Foi tudo em direto e o país teve oportunidade de testemunhar em primeira mão as potencialidades desta tecnologia.

Para a concretização desta operação, a Vodafone contou com 100MHz de espectro temporário na faixa dos 3,6GHz cedido pela ANACOM e com a tecnologia de ponta da Ericsson, parceiro estratégico da Vodafone Portugal para o desenvolvimento do 5G. Para o efeito foi utilizado equipamento Ericsson AIR 6488 5G, em cima do reforço habitual de capacidade da rede móvel 4G no recinto, que este ano duplicou em comparação com o ano passado.

Envolveu mais de 60 profissionais de todos os parceiros envolvidos, dois estúdios de televisão (um deles criado de raiz na Vila de Paredes de Coura), sete semanas de preparação e perto de uma tonelada de material audiovisual, o sucesso da chamada holográfica deveu-se ao processo de comunicação bidirecional em tempo real que foi criado especificamente para o efeito.

No estúdio da TVI, a imagem do pivô foi captada em alta definição a 60 frames por segundo e transmitida através da rede móvel 5G da Vodafone para o estúdio em Paredes de Coura. Aqui, a imagem foi descodificada em 3D para um projetor holográfico e transmitida em direto e de volta para Queluz, para que José Alberto Carvalho conseguisse ver o que se passava no recinto do festival e conduzisse, sem qualquer interrupção de comunicação, o ‘Jornal das 8’.

Para garantir a eficácia desta chamada holográfica, a resposta da rede 5G da Vodafone foi inferior a dez milissegundos, uma latência que garante uma fluidez de comunicação sem pausas, afirma a operadora em comunicado.

O Imagens de Marca esteve nos estúdios da TVI para acompanhar todo o processo de 'teletransorte' do pivô da estação de Queluz de Baixo e damos-lhe a conhecer uma empresa que se tornou conhecida há cerca de 12 anos, a Musion 3D, que foi responsável pelos hologramas da banda Gorillaz.