A inteligência artificial generativa e a indústria das Relações-Públicas

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A opinião de Uriel Oliveira
A inteligência artificial generativa e a indústria das Relações Públicas
7 de Setembro de 2023
A inteligência artificial generativa e a indústria das Relações-Públicas
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A inteligência artificial generativa e a indústria das Relações Públicas
Uriel Oliveira
Diretor de Produto da Cision
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Muito se tem falado sobre o ChatGPT, o mais conhecido modelo de linguagem baseado em inteligência artificial generativa, capaz de gerar conteúdo original, imitando a criatividade humana.


Para a indústria das Relações Públicas (RP), a Inteligência Artificial (IA) generativa perspetiva uma autêntica revolução, apenas comparável com o surgimento da Internet ou das redes sociais.

Antevê-se que as máquinas criativas assumam grande parte do processo e graças à sua capacidade generativa, analítica e de aprender constantemente, com resultados excecionais para as marcas.

Com os ganhos alcançados com as máquinas criativas, espera-se também que o profissional das RP se eleve no seio das organizações, utilizando a IA generativa como uma ferramenta complementar ao seu trabalho e chamando para si o dever de uma utilização com responsabilidade e ética, garantindo que o conteúdo gerado seja preciso, transparente e alinhado com os valores da organização.


Apesar da máquina poder ter livre conduto para gerar conteúdo personalizado, automatizar tarefas repetitivas, gerar insights a partir de dados, segmentar públicos-alvo ou aperfeiçoar o seu desempenho através da avaliação dos resultados em aprendizagem constante, o toque humano continua crucial para a interpretação de nuances e gestão de relacionamentos.


O que poderá a IA generativa trazer para a indústria das Relações Públicas

 

· Geração de conteúdo personalizado e relevante para públicos específicos, útil na criação de comunicados de imprensa, posts em redes sociais e outros materiais de divulgação que atendam às necessidades e interesses de diferentes grupos de stakeholders;

 

· Automação de tarefas repetitivas, como a redação de comunicados de imprensa padrão;

 

· Avaliação de impacto e análise de sentimento das notícias e dos comentários nas redes sociais, permitindo entender como os media e o público percebem marcas e campanhas;


· Geração de insights a partir de dados, identificação de tendências a partir de grandes volumes de dados, o que pode ser valioso para o desenvolvimento de estratégias de eficazes;


· Melhoria na criação de conteúdo visual, tornando as campanhas mais impactantes;


· Respostas rápidas a crises, ajudando na criação de mensagens padronizadas de resposta rápida;


· Aumento da eficiência e escalabilidade, permitindo gerir um volume crescente de informação;


· Segmentação de público-alvo, analisando dados demográficos e de comportamento para identificar grupos-alvo ideais e ajudar na criação de mensagens direcionadas;


· Desenvolvimento de estratégias criativas, inspirando a criatividade ao gerar ideias e conceitos inovadores para campanhas;


· Aprendizagem contínua com os dados e feedbacks, o que significa que a sua capacidade de gerar conteúdo e insights relevantes para relações públicas pode melhorar constantemente.

 

Contudo, apesar das vantagens óbvias, a IA generativa vem com riscos altos associados, nomeadamente:


· Desinformação e manipulação, na medida em que pode ser usada para criar conteúdo falso e enganoso, como notícias falsas, discursos manipulados e comentários fraudulentos em media sociais;


· Falta de autenticidade: o conteúdo gerado por IA pode parecer impessoal, o que pode prejudicar a credibilidade das mensagens e alienar os públicos-alvo;


· Viés algorítmico: se os modelos de IA generativa forem treinados com dados tendenciosos, eles podem gerar conteúdo com preconceito ou discriminação;


· A geração automática de conteúdo levanta questões éticas sobre quem é responsável pelo que é criado em caso de problemas legais ou éticos;


· A automação excessiva de tarefas de RP, incluindo a criação de conteúdo, poderá reduzir a necessidade de profissionais de RP, o que pode levar a uma perda de empregos e à falta de um toque humano nas interações;


· Privacidade e segurança: as grandes quantidades de dados para treinar modelos podem levantar preocupações com privacidade e segurança de dados;


· O uso inadequado ou insensível de IA generativa em mensagens pode levar a reações negativas do público, resultando em boicotes, críticas públicas e danos à reputação da organização;


· Vulnerabilidades de segurança nos modelos podem suscitar ataques cibernéticos, como adversários que tentam comprometer o sistema para disseminar informações falsas ou prejudiciais;


· A dependência excessiva da tecnologia pode criar uma vulnerabilidade quando as tecnologias falham ou são desativadas, deixando as empresas incapazes de criar conteúdo ou responder a situações de crise.

 

Para mitigar estes riscos e ameaças, as organizações devem adotar medidas de segurança, treinar os seus modelos com dados imparciais e éticos, ser transparentes sobre a utilização de IA e manter a supervisão humana sobre as decisões tomadas pela IA. Além disto, é essencial estar preparado para enfrentar desafios éticos e legais associados ao uso dessa tecnologia.

 

PS: Caro leitor, se gostou deste artigo, mas continua com dúvidas sobre o que a IA generativa pode efetivamente fazer por si, fique sabendo que grande parte deste artigo foi escrito pelo ChatGPT. Eu limitei-me apenas a alinhar ideias, fazer perguntas, rever o texto e articular a narrativa de acordo com a linha editorial que pretendia seguir.



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