A insustentável leveza da mudança…

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A opinião de Pedro Matias
A insustentável leveza da mudança…
4 de Setembro de 2018
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A insustentável leveza da mudança…

A frase “nada é permanente, excepto a mudança” (da autoria do pensador Heráclito* e que foi expressa cerca de 500 anos antes do nascimento de Cristo), é um espelho perfeito da sociedade onde vivemos atualmente. A nossa realidade é simples: todos os dias chocamos com uma novidade e nem podemos pensar em ser-lhe indiferente, porque mais cedo ou mais tarde será parte da nossa vida. É como um ar novo e fresco que respiramos.

Hoje é impensável viver sem tecnologia, sem Internet e sem digital ou virtual. As ruas andam salpicadas de pessoas coladas a smartphones, tablets e laptops e os utilizadores ativos da Internet no mundo já ultrapassam os 3 biliões.

Até aqui nada de novo. Mas como é que estas mudanças tecnológicas podem afectar a comunicação? Como é que as grandes marcas vão criar novas necessidades de consumo? Qual será o caminho da comunicação e nomeadamente da comunicação visual?

Antes de mais, o que é comunicação visual? Em breves palavras é a transmissão de ideias e/ou informações num formato visível. Depende daquilo que vemos e inclui: sinais, tipografia, desenho, design gráfico, ilustração, design industrial, publicidade, animação, cor e naturalmente recursos tecnológicos.

A sabedoria popular diz: “Os olhos são sempre os primeiros a comer” e esta é a mais puras das verdades. Todos nós tomamos decisões emocionais de consumo com base no que vemos, logo a comunicação visual é uma das ferramentas mais poderosas do futuro e todos os grandes players (no mercado) já o perceberam. Atualmente, o conteúdo visual é parte integrante das melhores estratégias de promoção e marketing em todo o mundo.

Mas como nas palavras de Heráclito, onde “nada é permanente (…)” as empresas vão continuar a inovar e a mudar, especialmente neste novo mercado onde a concorrência é demasiado activa, onde um minuto demora 10 segundos, um dia poucas horas e uma volta inteira ao sol faz-se num click. Quais serão então as tendências futuras?

A comunicação visual deverá passar a ser vista como uma ferramenta colaborativa, uma vez que as imagens falam uma linguagem universal, um idioma comum e este é o seu grande potencial. Com a globalização das equipas de trabalho, vai ser fundamental criar uma forma de comunicar rápida, sem fronteiras, ou barreiras linguísticas. É aqui que a comunicação visual é realmente atraente. As empresas poderão usar ferramentas de comunicação visual para ajudar as equipas a trabalhar em conjunto.

A comunicação visual é também mais envolvente do que a apresentação tradicional de dados em bruto. Oferecendo uma envolvência na apresentação da informação. Apresentações interactivas têm um impacto enorme na qualidade do dia de trabalho de um indivíduo.

Uma das grandes tendências da comunicação visual, que será um factor crítico de sucesso às marcas é a AR (realidade aumentada), a VR (realidade virtual) e as wearable technologies (tecnologias vestíveis, como óculos, relógios e pulseiras inteligentes). A tradução directa para português ainda é um pouco limitada, mas o seu potencial para a indústria não é, uma vez que os investimentos neste segmento só tendem a aumentar. Embora sejam conceitos conhecidos, ainda estão numa fase de puro desenvolvimento, têm uma margem de crescimento imensa.

Estas tecnologias são mais um veículo para consumidores e marcas se envolverem através da comunicação visual. Desta forma será possível às marcas um conhecimento aproximado dos seus clientes, seguidores e/ou consumidores. Através de dispositivos de tecnologia wearable é possível uma empresa recolher dados fundamentais sobre os seus consumidores desde movimentos gerais até dados biométricos. Esta informação poderá ser apresentada via infografias ou através de outras ferramentas visuais, não apenas com o objectivo de apresentar informação e uma forma perceptível, mas também para criar novas necessidades de consumo ajustadas à personalidade de cada utilizador. Esta tecnologia poderá também ser usada para uma maior interacção com a comunicação visual.

É normal que pensemos que seja prematuro que a indústria esteja a apostar tanto em algo que no imediato ainda pareça estar distante. Porém, não podemos duvidar da capacidade humana e criativa.

Acontece que tudo isto já existe. No ISQ, por exemplo, estamos a aplicar muitas destas novas tecnologias ao sector industrial com impactos e ganhos muito interessantes ao nível de eficácia, eficiência e competitividade.

Hoje, a realidade é a mudança.

*Heráclito antigo pensador e filósofo considerado o "Pai da dialéctica (Éfeso, cidade da Jônia (atual Turquia), 535 a.C. - 475 a.C.

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