A IA ainda é um “elefante na sala”

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A opinião de Jairson Vitorino
A IA ainda é um “elefante na sala”
21 de Maio de 2025
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A IA ainda é um “elefante na sala”
Jairson Vitorino
Cofundador e CTO do Grupo Elife & Buzzmonitor
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Há uma revolução digital em curso que tem uma influência crescente nas nossas vidas (quer queiramos ou não). É irreversível e temos de falar disso.

 

Este mês visitei a exposição Machine Love: Video Game, AI and Contemporary Art, no Mori Art Museum, em Tóquio. A mostra conta com 50 obras de arte contemporânea que integram video games engines, inteligência artificial (IA) e realidade virtual (VR). A exposição é uma viagem pelo mundo da inteligência artificial e a sua crescente influência nas nossas vidas, apresentando o trabalho de artistas que exploram a relação entre humanos e máquinas.

 

Algumas das criações fazem uso de IA generativa para processar milhões de data-points e incorporá-los nas suas obras de arte. E levantam questões: o que significa ser humano num mundo que é “mediado” por ecrãs, algoritmos e sobretudo pelas novas plataformas de inteligência artificial, capazes de gerar conversas, imagens e vídeos tão próximos quanto queiramos da realidade?

 

Esta exposição é a constatação de que a inteligência artificial está já ativamente (e, muitas vezes,  silenciosamente), em várias dimensões da nossa vida, até na expressão artística. A sua evolução está a ser tão rápida que mesmo as pessoas ligadas à inovação e tecnologia têm dificuldade em acompanhar as novas soluções que surgem, literalmente, todos os dias.

 

Essa velocidade estonteante de desenvolvimento faz com que ainda não tenhamos debatido com clareza o que esta revolução nos trará. Se por um lado os defensores da IA encaram esta transformação como uma oportunidade única para gerar novas soluções e projetos, capitalizando tempo e recursos, os mais céticos receiam que a “máquina” supere o criador, que não haja limites na sua aplicação e que o investimento exigido não traga o retorno esperado. A verdade é que estamos num ponto irreversível e a determinado momento vamos ter mesmo “de apanhar o barco”.

 

Na comunicação, e em pouco tempo, o impacto é brutal. A IA está a mudar a forma como as marcas interagem com os seus públicos. É colocada à disposição dos profissionais de marketing e consultores de comunicação uma infinidade de ferramentas para que possam desenvolver as suas propostas sem amarras à criatividade ou ao budget disponível. É possível personalizar a mensagem ao pormenor, criar conteúdos apelativos em todos os formatos, medir e avaliar o comportamento dos consumidores, analisar resultados de campanhas em tempo real. Tudo pode ser delineado e medido meticulosamente, de forma rápida e eficaz.

 

Mas ainda há quem recuse a IA e até se sinta “envergonhado” por admitir usar algumas ferramentas, como se fosse uma punhalada na capacidade individual. A verdade é que atrás de um “comando” IA continua a ter de estar um humano que define a estratégia, que está a par dos objetivos e aspirações do cliente, que tem histórico na relação com a marca. Há conhecimento e emoção que dependem exclusivamente da nossa sensibilidade. Obviamente que é preciso regulação e literacia digital para a utilização da IA, mas fingir que não estamos a viver uma “nova era” é mesmo não querer falar do “elefante na sala”.

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