A fraude e o roubo de identidade na era da ‘Internet das Coisas’

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A opinião de Rui Paiva
A fraude e o roubo de identidade na era da ‘Internet das Coisas’
20 de Julho de 2018
A fraude e o roubo de identidade na era da ‘Internet das Coisas’
A fraude e o roubo de identidade na era da ‘Internet das Coisas’
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A fraude e o roubo de identidade na era da ‘Internet das Coisas’
Rui Paiva
Presidente WeDo Technologies

O crescimento da Internet das Coisas, ou Internet of Things (IoT), representa maior conveniência e mais oportunidades. Esta conveniência e oportunidades têm um preço a pagar. Com tantos dispositivos conectados à Internet nas nossas casas e empresas, a Internet das Coisas é um campo de batalha privilegiado para a fraude, um campo que aumenta de dimensão todos os dias. Cerca de 15,4 milhões de consumidores já foram vítimas de roubo de identidade ou fraude em 2017 (de acordo com a Javelin Strategy & Research). No total, foram roubados cerca de 16 mil milhões de dólares, fazendo deste um negócio ilegal muito lucrativo.

Os hackers conseguem aceder a informação pessoal que pode ser utilizada para falsificar identidades, entre outras coisas. Hoje, as redes sem fios domésticas ligam todos os nossos equipamentos e processam a valiosa informação que eles guardam. Um ciber criminoso pode entrar numa rede Wi-Fi através de qualquer dispositivo conectado e aceder aos restantes dispositivos – como smartphones ou monitores de saúde. A partir desta informação, juntamente com os canais de redes sociais, pode elaborar um perfil falso de identidade. Os ciber criminosos são extremamente pacientes e trabalham muitas vezes durante anos criando perfis dos seus alvos até terem informação suficiente para concluírem as suas atividades fraudulentas.

Uma vez roubada a informação pessoal, é possível criar identidades falsas para comprar automóveis caros ou casas milionárias, mas muitas vezes a fraude é até muito mais pequena e extremamente difícil de descobrir.

Mas como nos podemos proteger deste tipo de fraude?

A vigilância constante parece ser a melhor estratégia de defesa. Para empresas que querem proteger os seus colaboradores, o machine learning é uma ajuda. As ferramentas de Business Analytics que aproveitam o machine learning podem favorecer a deteção de anomalias nas formas como a informação e os equipamentos estão a ser utilizados. A capacidade de detectar um dispositivo que se tornou num “mau ator” pode ser essencial para impedir a fraude.

A Internet das Coisas torna mais ténues as linhas entre segurança e fraude no que respeita a identidade digital, garantindo que as empresas conseguem mais facilmente separar o bom do mau. É uma verdadeira caça ao tesouro para os ciber criminosos e oferece milhares de milhões de dispositivos vulneráveis, uma generosa área de ataque, lacunas de regulação e vastas quantidades de dados pessoais.

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