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Numa
altura em que o desconfinamento decorre de forma faseada, e em que se começa a
recuperar a tão desejada “normalidade”, as marcas devem focar-se em entender
como é que a crise afetou o comportamento do consumidor e os hábitos que o
acompanham nesta etapa pós-quarentena.
A agência Mindshare reflete esta transformação na terceira
edição do estudo COVID-19 New Normal Tracker, um inquérito realizado a nível
global, que inclui mercados como China, Estados Unidos, Alemanha ou Espanha. A
análise revela que a atitude emocional face à crise continua em constante
mudança e, à medida que os mercados vão ficando desbloqueados, vão havendo
diferenças relevantes entre os países relativamente ao comportamento do consumidor.
Face à anterior análise, a Mindshare revela uma diminuição
de 10% no nível relativo ao quão assustadas as pessoas se sentem devido à
propagação do coronavírus. Os sentimentos de frustração e solidão permanecem
estáveis, com 28% e 25%, respetivamente.
De uma forma geral nota-se uma menor preocupação das pessoas
a nível global (58%). Na China esta percentagem é ainda mais baixa (45%). Por outro lado, na Alemanha existem ainda
muitas dúvidas (35%) relativamente ao desconfinamento. As mulheres continuam a estar
mais preocupadas (61%) do que os homens (55%). Também mostra-se mais assustadas
(32% contra 26%) e ansiosas (36% contra 29%).
E de que é que os consumidores sentem mais falta? Em
primeiro lugar, sair à rua (44%), depois sair para jantar (36%), ver as pessoas
cara a cara (36%), mas existem diferenças nos desejos dos consumidores em função
dos mercados. Na China, por exemplo, os cidadãos querem visitar os centros
comerciais (48%), enquanto na Alemanha as pessoas ambicionam ir de férias
(43%). Nos Países Baixos (29%) e Tailândia (31%), as pessoas gostariam de ir
aos salões de beleza ou cabeleireiros. Já na Espanha recuperar o contacto físico
(51%) prevalece como o maior desejo neste momento.
De acordo com o estudo, as mulheres sentem mais saudades de
ver as pessoas (37% contra 32%), de sentir o contacto físico (30% contra 23%) e
de fazer compras (35% contra 29%).
Pode aceder a toda a evolução deste estudo aqui.
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