A ética das marcas, do ocidente e do mundo!

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A opinião de Hugo Oliveira
A ética das marcas, do ocidente e do mundo!
7 de Março de 2022
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A ética das marcas, do ocidente e do mundo!
Hugo Oliveira
Chief Marketing Officer & Digital Expert

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Nos últimos dias não tenho conseguido largar as televisões, o Twitter e qualquer tipo de meio de comunicação para saber sobre a guerra na Ucrânia.


Confesso que ia ver o canal RT para entender a narrativa russa e no meu ver foi um erro cancelar a propaganda russa, sendo isso o que as ditaduras fazem. Colocando este facto à parte, concordo com o estrangulamento de Putin e dos seus oligarcas, mas temo que isso ainda vá enfurecer mais os alucinados.


Olhando para as marcas e os negócios que estavam implantados na Rússia, é “bonito” ver que estão a apoiar o boicote, a mudarem os seus logos e a declararem o apoio à Ucrânia… mas pensemos um bocado sobre a ética dessas mesmas empresas.


Por que razão há negócios entre democracias e ditaduras? Quando uma empresa de um país livre e democrático equaciona expandir-se ou negociar com a Rússia, alguém questiona a ética deste movimento? Não, porque o dinheiro sempre falou mais alto.


Há uma corrente de iluminados que julga conseguir subjugar as ditaduras à pressão do capitalismo e que isso terá como consequência a conversão dos países em democracias, mas como podemos assistir na China, a capitalismo feroz daquele país não impede que os chineses vivam um pesadelo sem liberdade.


Em tempos recusei uma oferta muito sedutora de emprego em Moscovo. As condições e o dinheiro eram irrecusáveis e seria hoje alguém com uma vida muito folgada. No entanto recusei. E recusei exactamente por acreditar que iria ser conivente com um modo de vida com o qual não me revejo, pois fui logo avisado que teria de seguir “algumas regras”… Ora, em relação às grandes empresas que foram para a Rússia, querem-me fazer acreditar que não sabiam de que se tratava de uma ditadura? Claro que sabiam.


Todos nós sabíamos.


Assim, peço aos meus colegas de marketing que revejam as vossas comunicações e estratégias, e revejam a forma como dizem ao mundo que apoiam a Ucrânia. Pelo menos, reconheçam que erraram e foram atrás do dinheiro, deixando de lado qualquer ética.

 

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