Esta semana no Imagens de Marca viajamos até Amesterdão para conhecer as soluções que a Konica Minolta está a desenvolver para responder aos novos desafios do mundo do trabalho. A marca, que inicialmente tinha como foco de negócio as máquinas fotográficas, acompanhou a transformação digital, centrando a sua atividade em torno da área de printing e gestão documental. Hoje está apostada em contribuir para que os clientes também consigam dar o salto, afirmando-se cada vez mais como uma empresa de tecnologia de informação.

“A digitalização teve um grande impacto sobre nós. Aquilo que era o nosso negócio de câmara e de filme deixou de ser rentável. O que nós aprendemos com essa onda foi que poderíamos ficar fora do negócio se não nos adaptássemos ao que aconteceu, e ao que o mercado exigia, e, portanto, o que nós enquanto Konica Minolta fizemos foi adaptarmo-nos àquilo que são as tendências de utilização dos clientes. Transformámo-nos num especialista em ajudar outros a transformarem-se para que não lhes aconteça aquilo que aconteceu a um dos nossos negócios principais”, explica Vasco Falcão, Presidente-Executivo da marca em Portugal e Espanha.

Na capital holandesa fomos à descoberta dos escritórios do futuro. Fomos recebidos pela “Alice”, uma rececionista virtual, que permite uma gestão de informação, de tempo e de visitantes mais eficientes, acompanhada por uma forte componente de segurança. Apesar de não haver presença física humana, os visitantes são reencaminhados para a área pretendida ou colocados em contacto com um determinado responsável da empresa.

São óculos inteligentes que oferecem orientação visual remota para realizar tarefas complexas. Esta ferramenta, destinada a aumentar os níveis de produtividade, projeta texto ou imagens através das lentes para um espaço em frente ao campo da visão.

O sistema de segurança da Monotix foi outra das soluções apresentadas. Esta tecnologia aproveita o know-how da empresa enquanto fabricante de máquinas fotográficas, e aplica-o em câmaras de vigilância que funcionam em diferentes ambientes, como a gestão de edifícios e escritórios, aumentando, assim, a segurança local.

No Experience Hub da marca em Amesterdão conhecemos também o “Smart Room Booking”, uma tecnologia que otimiza as marcações de salas de reuniões (através dos seus sensores de movimento e temperatura verifica se as salas estão realmente ocupadas, e consegue detetar se as reuniões terminam mais cedo).

Realizámos ainda uma experiência de realidade aumentada através do Workplace Hub. Trata-se de uma solução que combina toda a tecnologia de uma organização numa plataforma central única que assegura o futuro da gestão de TI. Este sistema pretende suportar empresa de pequenas, médias e grandes dimensões no seu processo de transformação digital.

“Aquilo que nós fazemos muito é ajudar as empresas a fazer esta transição de forma suave, sem esquecer que continua a haver um mundo físico. Quando estamos a transformar processos nós não podemos transformar tudo numa lógica que vai ser tudo digital, porque se calhar estou a esquecer-me de uma parte dos colaboradores que há na empresa que não vão entender essa mudança, além que depois estamos a esquecer uma parte significativa dos clientes, que vão utilizar o digital. Quando pensamos num simples processo, como fazer um relatório de despesa ou registar uma fatura, eu tenho de pensar nestes dois mundos e tenho que os tentar manter em co-existência, porque esse é o mundo ondo nós vivemos, que é um mundo em que transitamos muito rapidamente do físico para o digital, e do digital para o físico. Portanto, é isso que tentamos fazer com os clientes e connosco próprios”, afirma Vasco Falcão.