Newsletter
Pesquisa
Faça parte do futuro do Imagens de Marca
O rigor, a relevância e a criatividade estão
presentes nos conteúdos que disponibilizamos sem restrições, porque o
jornalismo é um veículo fundamental para a economia do país.
Apoie a missão de empoderamento das marcas,
das empresas e das pessoas: faça parte da nossa comunidade.
Entre a resignação e o
choque. É assim que se sente um consumidor que, depois de sofrer as consequências
de uma pandemia durante dois anos, assiste agora à ameaça de uma guerra.
Um recente estudo realizado na Alemanha centra as atenções
nos sentimentos do consumidor num contexto particularmente difícil. Apesar de
muitos políticos enfrentarem com determinação o conflito entre a Rússia e
Ucrânia, a verdade é que muitos consumidores sentem-se impotentes diante de uma
guerra na Europa. O pavor em relação a esta ofensiva russa assusta agora um
consumidor mergulhado numa autêntica sucessão de crises.
Apenas a união dos políticos no apoio à Ucrânia e a atitude
heróica do povo ucrania constituem neste momento um pequeno raio de esperança
para o consumidor. Mas, de uma forma geral, este sente-se paralisado. “Os
consumidores sentem-se paralisados como se fossem seres indefesos diante de uma
serpente”, explica Stephan Stephan Grünewald, fundador do Rheingold Institut,
em declações à Horizont.
O consumidor combate esta importância com o tipo de
estratégias: desde as expressões de solidariedade às “manobras de destração”
para fugir da realidade passando pelo consumo constante e compulsivo de
informação.
No consumidor pesa sobretudo um sentimento de melancolia.
“As pessoas sentem falta da ligeireza e da naturalidade com que outrora a vida
propocionava, bem como as tentações e os desafios a ela associados”, explica
Grünewald.
Hoje apenas 22,6% das pessoas deseja retomar a sua vida tal
e qual como era antes da crise da Covid-19 e assumir os riscos que outroria
assumira despreocupadamente. No mesmo sentido, mais de dois terços dos
consumidores deseja continuar a seguir as medidas de proteção e 27% terá ainda
mais cautela no futuro. “A espontaneidade está a ser substituída pelo
autocontrolo constante. Os sentimentos de culpa fazem agora parte da vida
quotidiana. O consumidor sofre agora do «melancovid», realça o responsável.
Artigos Relacionados
fechar
O melhor do jornalismo especializado levado até si. Acompanhe as notícias do mundo das marcas que ditam as tendências do dia-a-dia.
Fique a par das iniciativas da nossa comunidade: eventos, formações e as séries do nosso canal oficial, o Brands Channel.