9 em cada 10 portugueses preferem produtos, empresas e marcas sustentáveis

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Estudo indica preocupação ambiental
9 em cada 10 portugueses preferem produtos, empresas e marcas sustentáveis
24 de Maio de 2021
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75% dos portugueses dizem-se preocupados com o ambiente e as alterações climáticas, com 14% a afirmarem estar muito preocupados e 61% a demonstrarem alguma preocupação. Esta preocupação reflete-se quando 88% dos cidadãos inquiridos confirmam valorizar produtos, empresas e marcas sustentáveis.

 

Estes são os principais resultados do estudo “Portugal e França: Juntos na Transição Ecológica - A responsabilidade das empresas em tempo de Covid”, desenvolvido pelos Conselheiros do Comércio Externo de França em Portugal em parceria com o BNP Paribas Personal Finance, que aborda o combate às alterações climáticas, colocando o foco nas empresas, com destaque para as de origem francesa presentes em Portugal, enquanto agentes responsáveis por uma sociedade mais sustentável.

 

No estudo procurou-se também compreender e avaliar se a preocupação e o compromisso com a transição ecológica por parte das empresas é, ou não, um fator de valorização perante os cidadãos e de que forma é que os cidadãos percecionam este compromisso. Na verdade, os cidadãos inquiridos referem mesmo que, por exemplo, num contexto de mudança de emprego, em que se escolhe entre um empregador comprometido com a sustentabilidade e um que não o seja, 54% admitiram que prefeririam as ofertas de trabalho de empresas associadas a boas práticas ambientais. Apenas 3% dos portugueses inquiridos dizem não ter de todo em consideração este fator quando se candidatam.

 

No entanto, a maioria dos inquiridos (69%) continua a percecionar que as empresas comprometidas com a proteção ambiental representam uma minoria. Esta perceção dos cidadãos de que apenas uma parte está empenhada na concretização deste objetivo poderá estar relacionada com o facto de, atualmente, apenas 23% se recordarem de ações ambientais promovidas pelas empresas, o que evidencia que os esforços têm tido ainda pouco impacto e visibilidade junto dos cidadãos.

 

Para alcançarem o compromisso com a proteção ambiental, as empresas precisam de realizar ações concretas; e para obterem reconhecimento, precisarão de conseguir comunicar melhor junto dos consumidores. Isto porque 62% consideram que as ações realizadas e comunicadas pelas empresas, apesar de corresponderem a um compromisso efetivo, são também desenvolvidas com o intuito de trabalhar a sua imagem; 24% consideram que servem apenas para passar boa imagem e apenas 14% acreditam num compromisso efetivo, em que a imagem passada é secundária. Por outras palavras, se é um facto que os consumidores não acreditam facilmente nas medidas de responsabilidade social que muitas vezes as empresas declaram cumprir, é igualmente verdade que os cidadãos estão mais capazes de distinguir green washing dos compromissos autênticos das empresas.

O estudo foi apresentado durante o debate: A Transição Ecológica e a Responsabilidade das Empresas que juntou Portugal e França num debate de ideias sobre a importância de juntos os países trabalharem para uma transição ecológica.

 

Quando questionadas sobre qual o grau do seu compromisso com a transição ecológica, numa escala de 1 a 10, as empresas francesas em Portugal autoclassificam-se com 8,7. 39% destas empresas francesas em Portugal chegam mesmo a atribuir a nota máxima, dando indicação que a respetiva organização está totalmente empenhada neste tema. Um compromisso que para mais de 50% das empresas se tem traduzido, por exemplo, na criação de estruturas especificamente dedicadas à gestão da mudança, colocando no centro a preocupação sobre a forma de fazer avançar as suas organizações e negócios neste caminho.

 

No entanto, as empresas francesas em Portugal admitem que concretizar esta transição não é uma tarefa fácil, identificando mais de metade os hábitos e costumes (resistência cultural) como o principal obstáculo, e quase um terço os custos elevados do processo. Cerca de 26% identifica outros aspetos como a resistência à mudança e 13% a burocracia associada a estes processos, a complexidade da estrutura e a falta de apoio do Estado, barreiras que precisam ainda de ser ultrapassadas.

 

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