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Televisão e rádio são os canais de informação mais utilizados pelos portugueses para se manter informados.
No âmbito do Dia Internacional do Acesso Universal à Informação, que se celebra a 28 de setembro, a MARCO, agência internacional de comunicação, lança a primeira vaga do seu Relatório Global de Consumo. O estudo revela que 85% dos inquiridos portugueses afirmam ter sido expostos a fake news em 2025, colocando Portugal como o país mais consciente do impacto da desinformação entre os países analisados.
O estudo realizado em sete países (Portugal, Espanha, França, Itália, Alemanha, México e Brasil) e com a participação de mais de 4.500 consumidores, revela as principais conclusões sobre hábitos de consumo, perceção das fake news e tendências que irão marcar o futuro da comunicação global.
Exposição a fake news
O estudo indica que os portugueses e espanhóis apresentam maior consciência face à exposição a fake news. Este dado sublinha a capacidade das audiências para diferenciar a natureza das notícias, sugerindo um público atento ou com maior literacia mediática. Já países como a França, Itália, Alemanha e Brasil são os que apresentam menos desconfiança.
“Estes resultados mostram que as marcas, instituições e meios de comunicação precisam de redobrar os esforços para fornecer informação transparente e verificável, adaptada aos hábitos mediáticos de cada país. Num cenário em que os cidadãos reconhecem ter sido expostos a notícias falsas, a confiança torna-se a nova moeda da comunicação”, afirma Didier Lagae, fundador e presidente da MARCO.
Preferência dos canais de comunicação para aceder à informação
No que diz respeito à procura pela informação, os portugueses demonstram preferência pelos meios tradicionais, com destaque para a Televisão (13,6%) e Rádio (11,4%). Ainda assim, formatos digitais como os jornais online (10,8%) e o WhatsApp (9,9%) ganham terreno como fontes de informação.
Os hábitos de consumo de informação em Portugal seguem a tendência internacional, onde a Televisão continua a ser considerada o meio mais confiável para aceder à informação, seguida pelo WhatsApp e a Rádio, apesar do constante crescimento das redes sociais.
Com a segunda maior pontuação, a utilização do Whatsapp como fonte de informação (5,3) ilustra como as plataformas de mensagens evoluíram para canais-chave de partilha e receção de informação - especialmente em tempo real e dentro de redes pessoais. O YouTube (5,0) e os jornais online (4,6) refletem a crescente dependência do público em relação ao conteúdo em vídeo e ao jornalismo digital para se manter atualizado, o que realça a sua eficácia ao combinar conveniência, credibilidade e acessibilidade.
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