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A habitação construída de raiz para arrendamento é
uma opção atrativa para 73% dos promotores imobiliários.
De
acordo com o estudo "Portuguese Investment Property
Survey", realizado pela Confidencial Imobiliário, em associação com a
APPII-Associação Portuguesa dos Promotores e Investidores Imobiliários,
o maior interesse por esta tipologia de investimento acontece da vontade
em desenvolver habitação mais orientada para a classe média portuguesa.
Segundo o mesmo estudo, entre as intenções de investimento, ganham
força os projetos apenas dirigidos ao público português (42% vs 12% apenas para
estrangeiros), os projetos de construção nova (78% do total) e as localizações
da periferia de Lisboa (agregam agora 34% das intenções de investimento).
“O
build-to-rent é um mercado com grande potencial de expansão no futuro e uma
excelente opção para dar resposta à falta de oferta para a classe média. Os
promotores têm isso presente e é de facto uma das tendências na Europa, pese
embora em Portugal, caso raro, se trate de um mercado entrincheirado pelo
elevado nível de custos de produção e uma instabilidade legislativa sem igual.
Ser regido por uma lei que na última década foi alterada mais que dez vezes,
isto é mais que uma vez por ano, inviabiliza o arranque da maioria dos projetos
analisados. Por isso mesmo, talvez não surpreenda que os obstáculos à
atividade mais pressentidos pelos promotores imobiliários estejam todos
relacionados com a incerteza, a imprevisibilidade da legislação e os custos da
operação e de produção, os já mal afamados custos de contexto”, refere em
comunicado Hugo Santos Ferreira, vice-presidente da APPII, que acrescenta
que “apesar de ver entrar no país muitas intenções de investimento no mercado
de arrendamento longa duração, não conheço ainda nenhum operador de grande
monta que tenha conseguido ultrapassar todos estes constrangimentos legais e de
contexto”.
O estudo
referente ao 1º trimestre de 2021 identifica como principais obstáculos à
atividade de promoção imobiliária, os custos da burocracia e o licenciamento,
seguidos dos custos de construção, da ausência de uma taxa reduzida de IVA, a
par da instabilidade legal e fiscal. Só depois de todos esses fatores, surgem
os temores com o clima económico.
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