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Mais de dois terços dos
portugueses não confiam nas notícias com as quais contactam no seu quotidiano.
A conclusão é do mais recente estudo divulgado pela Multidados, que mostra que
essa percentagem ascende aos 71%.
Por sua vez, apenas 6,7% dos
cidadãos nacionais diz acreditar nas notícias que consome, enquanto uma maior
percentagem (20%) refere sentir a necessidade de confirmar a veracidade das notícias
antes de acreditar nelas.
Com 98,5% dos inquiridos por este
estudo a ter já ouvido falar de fake news (notícias falsas) e com 98,9%
a saber efetivamente o que o termo significa, é nas redes sociais que os
questionados mais acreditam que estas existem (7,8 numa escala de 1 a 10).
Seguem-se os jornais online (6,6), a televisão (6,18), os jornais impressos (6,02)
e, em menor escala, a rádio (5,88).
Posto isto, é na informação
divulgada pela rádio que os portugueses dizem confiar mais (7,06 numa escala de
1 a 10), à qual se seguem os jornais impressos (6,66) e a televisão (6,94).
Existe, deste modo, um menor grau de confiança nos conteúdos divulgados pelos
jornais online (6,54) e, finalmente, pelas redes sociais (4,04).
No que toca à verificação da
informação, 21,9% dos incluídos neste estudo diz confirmar as notícias que
consome, com a maioria a recorrer à internet (60%) para esse fim. Os restantes
inquiridos (40%) socorrem-se de outros meios de comunicação diferentes daquele
a que acederam inicialmente para realizarem o fact checking.
Por outro lado, mais de metade
dos portugueses (53%) diz também consumir informação diariamente, sendo a faixa
etária dos 25 aos 39 anos aquela que mais tem esse hábito. A fonte privilegiada
neste âmbito são os jornais online (52%), seguidos das redes sociais (28,9%) e
da televisão (15,1%). Os jornais impressos (2,7%) e a rádio (1,3%) têm,
atualmente, uma expressão residual como fonte de informação privilegiada.
Já no que diz respeito à
cobertura mediática da pandemia de Covid-19, a qual tem sido dominante no
contexto nacional, 76,9% dos portugueses considera que os meios de comunicação
social não fizeram um bom trabalho na divulgação dos dados da pandemia, revela
o estudo.
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