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A criatividade é aquilo que a maioria dos profissionais do marketing desejariam ter de forma constante, mas nem sempre há tempo suficiente para que surjam as ideias mais originais. É isso que indica um recente relatório da empresa de software focada no mundo laboral Workfront.

No seu mais recente estudo, entrevistou 900 profissionais da área para perceber quais os fatores que são uma espécie de obstáculo durante o dia laboral, quais as ferramentas que são uteis para o desenvolvimento do seu trabalho e as medidas que deveriam adotar para enfrentar com maiores garantias trabalhos de natureza criativa.

Neste relatório, 70% dos marketeers afirma que estão de tal forma ocupados a realizar todo o tipo de tarefas (muitas delas supérfluas, mas ainda assim necessárias) que acabam por não ter tempo para a criatividade. Apenas 19% da jornada laboral tem como foco atividades com real substância.

A maior parte do tempo de trabalho dos profissionais de marketing é consumido por reuniões (19%), tarefas administrativas (11%), emails (10%), atividades manuais e repetitivas (9%), procura de dados (9%), interrupções (9%) e solicitações ad hoc (8%).

21% dos profissionais de marketing lamenta não ter recursos adequados para lidar com a carga de trabalho que tem diariamente, 21% não possui alinhamento estratégico entre as diferentes equipas de trabalho e 17% afirma que a visibilidade das etapas em que determinados projetos se encontram é insuficiente.

O facto de os profissionais de marketing terem tão pouco tempo para o trabalho criativo é particularmente frustrante, especialmente quando a criatividade é a capacidade mais valorizada pelos profissionais de marketing (34%), seguida por agilidade (31%) e rapidez (31%).

Por outro lado, parece que o alto número de ferramentas disponíveis para estes profissionais é uma fonte importante de distração para eles e não se traduz propriamente em mais criatividade e produtividade. 75% afirma que o uso de muitas ferramentas de trabalho diferentes torna o seu trabalho mais complexo. Quase metade (48%) utiliza ferramentas tradicionais, como o email ou programas de conversação (chats).