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Nos últimos anos, cada geração de tecnologia móvel veio trazer um aumento de velocidade notável e que permitiu transformar a vida dos consumidores. A maioria destas alterações permitiu aos operadores oferecerem novos serviços e tornou a vida dos consumidores sucessivamente mais móvel e conectada. O 5G promete ser ainda mais disruptivo.
• 1G foi a era do telefone analógico
• 2G trouxe a primeira geração de telefones digitais e a explosão do SMS
• O 3G aumentou a velocidade por segundo e expandiu a oferta de serviços digitais
• O 4G trouxe o advento da internet móvel e a explosão dos smartphones
Agora, a próxima geração está à vista. Todos temos noção da (r)evolução que esta tecnologia representa, mas há muitas questões ainda por responder: qual vai ser a velocidade de adoção? qual vai ser a robustez e cobertura? quais os riscos inerentes? quando é que a rede vai estar preparada para suportar serviços críticos de Internet das Coisas (IoT)?
Mas há coisas que nós já sabemos e que vão implicar mudanças drásticas na vida dos consumidores e na nossa organização social. O 5G vai expandir a conectividade e velocidade para níveis extraordinários, o que vai potenciar o streaming de vídeo, o crescimento de serviços de IoT, tornando as cidades mais inteligentes, automatizando o fluxo entre as pessoas e objetos e criando novos ecossistemas omni-canal. Cada vez vamos ter mais dispositivos e dispositivos mais diferentes ligados à internet e entre si, desde casas, a equipamentos médicos e industriais com funções críticas.
A tecnologia 5G, por ser mais estável, mais rápida e mais fiável, também vai acelerar o processo de comercialização das várias empresas, trazendo a realidade aumentada, veículos conectados e o IoT industrial, além de impactar diretamente a forma como o consumidor interage com as marcas. O 5G influenciará ainda mais a economia do m-commerce (Mobile Commerce efetuado através de dispositivos móveis), o que irá levar as marcas a reinventarem-se, de forma a disponibilizarem mais ofertas do que o habitual.
Tendo isto em conta, o Marketing vai ter que se adaptar e criar experiências ainda mais personalizadas, porque os pontos de contacto com o cliente vão ser cada vez mais direcionados e omni-presentes. Fenómenos como o aparecimento do Search, da TV on demand ou das redes sociais, já nos mostraram como a disrupção tecnológica pode mudar a morfologia do Marketing e alterar a relação entre as marcas e os consumidores.
Por exemplo, na área da Saúde, por existirem mais instrumentos de avaliação, com novas métricas, que permitem medir batimentos cardíacos, a pressão sanguínea ou a temperatura, as pessoas conseguirão adequar melhor a sua medicação ou tratamentos médicos com maior consciência. Na indústria dos Seguros, as seguradoras também poderão vir a preparar apólices com melhor eficácia, tendo por base dados gerados por dispositivos 5G, com maior capacidade de armazenamento e processamento local.
A partir de agora qualquer objeto irá tornar-se num veículo para o marketing. Se bem aproveitado, também pode gerar mais oportunidades de negócio e gerar maior interação e laços mais fortes com os clientes. Essa deve ser uma das principais prioridades de quem trabalha o Marketing nesta nova era.
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