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O burnout pode ser a
próxima pandemia entre os profissionais, revela o estudo do Grupo Adecco.
A pandemia de covid-19 suscitou a
discussão de temas como a saúde mental e o bem-estar, com o teletrabalho a ter
potenciado, muitas vezes, situações de stress e de burnout nos profissionais.
Uma realidade que, de acordo com o mais recente estudo do Grupo Adecco, está a
afetar mais de metade dos jovens líderes.
O estudo “Reseting Normal:
Defining the new era of work/2021” refere que o burnout pode ser a
próxima pandemia entre os profissionais, visto que os dados mostram que esse tem
sido um importante motivo de preocupação para quase 40% da população ativa. 34%
das mulheres e 29% dos homens diz que o seu bem-estar mental piorou ao longo do
último ano. Uma percentagem que se agrava no caso dos líderes mais jovens, com
54% dos mesmos a assumir ter tido um esgotamento.
Por sua vez, os dados divulgados
pelo Grupo Adecco mostram também que a maioria dos gestores ainda está muito
aquém quando se trata de identificar sinais de esgotamento nos seus
funcionários. Mais de metade mostra dificuldades em identificar quando o
pessoal pode estar a lutar com problemas de saúde mental (53%) ou com excesso
de trabalho e esgotamento (51%).
Uma realidade que é confirmada pelos
funcionários destas empresas. Quase quatro em cada 10 trabalhadores sofrem de
excesso de trabalho ou de esgotamento, sendo que os seus gestores diretos nem
sempre reparam. 67% dos não-gestores afirma ainda que os seus líderes não
correspondem às suas expetativas no que toca à verificação do seu bem-estar
mental.
O estudo defende ainda que um “futuro
modelo de trabalho híbrido pode abrir mais oportunidades para promover a
diversidade e a inclusão na força de trabalho”. Porém, as “empresas não podem
alcançar estes objetivos sem construírem ambientes de trabalho melhores e mais
flexíveis e sem pensarem mais no bem-estar das suas pessoas”, sustenta o Grupo
Adecco.
“Os líderes precisam de ter
competências transversais fortes, como a empatia e inteligência emocional, o
autoconhecimento, capacidade de escuta ativa, que são essencialmente traços de
um perfil de liderança inclusivo, essenciais para detetar mais facilmente os
sinais de stresse e poder ajudar um profissional antes de uma escalada maior na
doença mental”, remata Carla Rebelo, CEO da Adecco Portugal, a propósito destas
conclusões.
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