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Desde a segurança no
processo de compra até à regeneração da Geração Z, apresentamos-lhe cinco
macro-mudanças que estão a dar forma ao futuro.
O novo coronavírus mudou as nossas vidas, a nossa forma de
estar, de consumir e ver o mundo que está à nossa volta. Ao analisar dados da
plataforma, inquéritos e outras investigações, a equipa do Facebook destaca num
artigo publicado pelo Marketing Directo cinco grandes mudanças que estão a
moldar o nosso futuro. Deixamos-lhe de seguida as principais ideias:
1. Compras mais seguras
O preço e a conveniência sempre foram as prioridades para os
clientes, mas agora há uma reviravolta. A segurança tem agora também uma
importância acrescida. Só nos Estados Unidos, 71% das pessoas dizem agora que a
segurança é um fator-chave na hora de decidir onde fazer as compras. Este
sentimento parece ser global, uma vez que apenas metade dos compradores dizem
que estão ansiosos para regressar às lojas físicas. As pessoas não vão
parar de comprar, mas vão fazê-lo de uma maneira muito mais segura. Muitos
consumidores estão a experimentar novas táticas, como comprar online e ir à
buscar à loja. E muitas destas mudanças prometem durar. Por exemplo, 40% das
pessoas inquiridas em todo o mundo planeiam continuar a comprar online após a
pandemia.
2. Bem-estar consciente
As pessoas tiveram de se adaptar a novos estilos de vida.
Começaram a trabalhar em casa e a tomar conta dos filhos em simultâneo. Para
encontrar momentos de calma durante este período de maior stress, muitas
pessoas estão a dedicar o seu tempo a atividades que promovem um maior
relaxamento, como a jardinagem, a meditação ou até a culinária. Nota-se uma
preocupação maior relativamente a atividades de atenção plena e bem-estar
graças ao aumento de downloads de aplicações de meditação ou aos fluxos de
aulas ao vivo de ioga e culinária durante a quarentena.
3. Comunidade Global
Para muitos de nós, viver fechado dentro de quatro paredes
desbloqueou um novo conceito de dupla identidade. À medida que os lugares
favoritos das pessoas fechavam, sem nenhuma certeza sobre quando seriam
reabertos, muitas pessoas desenvolveram um profundo apreço pelas pessoas e
empresas que fazem de um bairro uma comunidade. E em tempos de distanciamento
físico, as pessoas continuam a expressar esta sensação de conexão local online.
De fevereiro a maio de 2020, as pesquisas por empresas locais no Facebook
aumentaram 23%. E os grupos locais no Facebook triplicaram o número dos seus
membros. Ao mesmo tempo, à medida que a pandemia revelou a sua verdadeira
natureza sem fronteiras, as pessoas voltaram à ideia de que são cidadãos
globais que realmente estão unidos. Embora esse sentimento não seja novo, visto
que tem crescido nos últimos anos, o impacto do COVID-19 além-fronteiras
reforçou-o.
4. Regeneração da Geração Z
A equipa do Facebook afirma que a Geração Z está emergir
como a geração que mais se transformou com a pandemia. Muitos estão altamente
comprometidos com as causas que mais lhe importam. Em comparação com a
média global, os membros da Geração Z têm mais probabilidade de se envolver
numa variedade de atividades que surgiram durante a pandemia, desde o uso de
plataformas de aprendizagem online até passar mais tempo em atividades de lazer
ou recreativas. A Geração Z sempre teve fortes valores, e a pandemia fortaleceu
muitos deles. De forma geral, aqueles que pertencem a esta geração têm 1,21
vezes mais probabilidade do que o resto da população de dizer que a redução do
seu impacto ambiental foi muito mais relevante como resultado do coronavírus.
54% dos jovens da geração Z na Europa dizem que se interessaram mais pelo
ativismo e pelas causas sociais devido à pandemia.
5. Conveniência conectada
Sentirmo-nos juntos, mesmo quando fisicamente estamos
separados, nunca foi tão importante. Os últimos meses transformaram a maneira
como as pessoas se conectam. A maneira como as pessoas se relacionam com as
empresas também mudou. Nos Estados Unidos, por exemplo, 79% das pessoas que
experimentou a telemedicina recentemente afirmou que o estava a fazer pela
primeira vez. Além disso, metade das pessoas em todo o mundo afirma que poder
enviar uma mensagem a uma empresa fá-las sentirem-se mais ligadas à mesma.
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