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No ano passado a pandemia
mudou a nossa vida, tanto a nível pessoal, como profissional, e as empresas
tiveram de se adaptar rapidamente a um mundo que, embora praticamente parado,
evoluiu de forma nunca antes vista.
Este início de 2021
mostra-nos que a crise sanitária ainda está longe de melhorar, pelo que é
necessário analisar aquilo que aconteceu em 2020 para anteciparmos aquilo que
nos espera.
O CES 2021, uma das maiores feiras de tecnologia do mundo, e
que se realizou pela primeira vez virtualmente na semana passada, contou com a
experiência e os testemunhos de especialistas de marketing de todo o mundo. O
certamente foi palco de um meeting virtual entre marketers do TikTok, Bank of
America, Uber Eats ou Mastercard, onde se falou daquilo que podemos esperar
2021, já com as lições que retiramos da pandemia.
A Adweek dá destaque a
algumas dessas conclusões, que resumimos de seguida em 4 grandes tendências de
marketing.
1. O touchless mantém-se, impulsionado pela pandemia
Em 2020 a crise provocada pela Covid-19 alterou a nossa
forma de trabalhar, jogar, consumir e realizar transações. A necessidade de não
existir contacto que surgiu com a pandemia fez com hoje evitemos tocar em tudo
aquilo que não seja necessário.
Por isso, a opção de fazer pagamentos “contactless”
tornou-se muito útil em tempos de coronavírus. E esta é uma tendência que veio
para ficar. De acordo com Cheryl Guerin, responsável de marketing e
comunicações da MasterCard na América do Norte, 41% das transações globais
realizam-se hoje através da tecnologia sem contacto. 74% dos norte americanos
afirmam que vão continuar a usar esta tecnologia no futuro num contexto sem
pandemia.
2. Saúde e bem-estar - mais importantes do que nunca
Uma pesquisa da The Harris Poll aponta para mudanças nos
comportamentos e nas reações dos consumidores desde que o momento em que a
pandemia os obrigou a ir para casa pela primeira vez. Daí esta nova tendência:
a importância da saúde e do bem-estar, não só dos clientes ou consumidores, mas
também dos colaboradores numa dimensão maior que a saúde física. A necessidade
da saúde psicológica e mental ganha força e importância para os cidadãos.
3. Vamos gastar em tudo aquilo que a Covid-19 nos retirou
A verdade é que algumas mudanças são temporárias, outras
aceleraram e outras ficarão para sempre. Durante a pandemia, os cidadãos
consumiram nas suas casas tudo aquilo que precisavam para se sentirem
confortáveis: artigos desportivos ou roupas caseiras, lanches e doces, bebidas
alcoólicas, compras relacionadas com teletrabalho, etc. Porém, há outras que
deixaram de fazer: viagens, restaurantes ou entretenimento fora de casa.
Os profissionais presentes no debate do CES marketing
estiveram de acordo sobre a seguinte ideia: quando a pandemia acabar, as
pessoas irão consumir tudo aquilo que não puderam consumir. São os chamados
"gastos da vingança pós-pandemia". As pessoas vão usar as pequenas
economias que foram capazes de guardar por estarem trancadas em casa.
4. Reorganização dos calendários, também em 2021
Com o coronavírus a espalhar-se a um ritmo frenético por
todo o mundo, os eventos culturais, desportivos, empresariais, etc., tiveram de
ser cancelados. Parece que em 2021, com a pandemia na sua terceira onda, os
calendários dos organizadores do evento também terão de ser reorganizados.
Talvez não haja tantos cancelamentos, mas eles os eventos terão de ser
adaptados aos tempos que vivemos. As empresas e os seus responsáveis terão de
ser, por isso, ágeis durante esta época marcada pela imprevisibilidade.
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