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Num cenário de pandemia que criou uma forte crise
económica e social, com repercussões no tecido empresarial português, o impacto
no valor financeiro das marcas portuguesas foi praticamente nulo.
Este
é o resultado de um estudo de avaliação de força e valor financeiro das marcas
realizado pela Consultora OnStrategy, que revela ainda que no caso das 20
marcas mais valiosas, o efeito agregado de subidas e descidas não ultrapassou
um milhão de euros, sendo 63% deste crescimento justificado pelas cinco marcas
mais valiosas: EDP, Galp, Jerónimo Martins, Pingo Doce e Millennium BCP.
"Estes resultados justificam-se pela estrutura e dimensão da nossa
economia, pela predominância de alguns monopólios naturais e também o reduzido
número de marcas com dimensão e presença internacional; numa perspetiva mais
micro, constatou-se uma relativa estabilidade na evolução prevista do volume de
negócios, embora com uma ligeira tendência de menor crescimento, uma enorme
resiliência ao nível das forças das marcas, e de uma relativa estabilidade na
perceção de risco, pelo menos por agora", refere em comunicado João
Baluarte, partner e responsável pelos Estudos Financeiros da OnStrategy.
O
mesmo responsável explica ainda que "não obstante esta radiografia, o
adensar das nuvens à volta da economia, com o choque de oferta que temos vindo
a assistir, a tendência inflacionista e um eventual aumento das taxas de juro,
poderão condicionar a tendência de recuperação e ter impacto na valorização das
nossas principais marcas, isto do ponto de vista quantitativo. Do ponto de
vista qualitativo, e apesar da resiliência referida, a crescente digitalização
e uma relativa alteração dos padrões de consumo, poderão influenciar a relação
dos stakeholders com
as marcas, que se verifica em praticamente toda a Europa. Esta tendência já
está a marcar as estratégias de comunicação das marcas, obrigando-as a efetuar
uma análise muito criteriosa acerca dos touchpoints que
utilizam na sua comunicação".
A OnStrategy avalia, desde 2009, a energia, a
força e o valor financeiro de mais de 200 marcas Portuguesas de acordo com a
metodologia de Royalty Relief.
Este trabalho é desenvolvido em conformidade as
normas ISO10668 e ISO20671 através de um processo que obedece às seguintes
fases: determinação de estimativas de vendas e prestação de serviços (receitas
futuras num período explicito de cinco anos com base em tendências históricas
das receitas, estimativas de crescimento de mercado, forças competitivas e
projeções de analistas), determinação da taxa de royalty (revisão de acordos de
licenciamento comparáveis, análise de margens e fontes de valor nas diferentes
indústrias, definição do intervalo médio da taxa de royalty para o setor de
atividade), aplicação do índice de força de marca (relação Emocional com os stakeholders,
reputação, experiência, presença e atividade no mercado, força da equipa e
saúde financeira), determinação da taxa de desconto (taxa de desconto para
calcular o valor atual líquido dos ganhos futuros associados à marca,
contabilizando o valor temporal e o risco associado), e determinação do valor
económico da marca (valor atual líquido dos royalties após imposto).
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