2 em cada 3 raparigas edita um aspeto do corpo antes de publicar

Pesquisa

Dove lança "Reverse Selfie"
2 em cada 3 raparigas edita um aspeto do corpo antes de publicar
21 de Abril de 2021
2 em cada 3 raparigas edita um aspeto do corpo antes de publicar
2 em cada 3 raparigas edita um aspeto do corpo antes de publicar
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit.
2 em cada 3 raparigas edita um aspeto do corpo antes de publicar

Nota da direção editorial:

O jornalismo nunca foi tão importante para a economia do país. Apoie a produção dos nossos conteúdos tornando-se membro ou subscritor da nossa comunidade.

Faça parte de uma causa de empoderamento das marcas, das empresas e das pessoas que nelas trabalham.


Há 15 anos a Dove lançava a campanha "Evolution" com o foco na manipulação de imagens na publicidade, numa crítica ao uso excessivo de ferramentas como o Photoshop.


Hoje, a marca volta a pronunciar-se sobre a manipulação digital, que se transformou global e não apenas um problema das grandes indústrias ou os fotógrafos profissionais. A marca descobriu mesmo que 2 em cada 3 raparigas tentam editar pelo menos um aspeto do seu corpo antes de publicarem uma fotografia. 


“Sem dúvida que as redes sociais se tornaram num espaço que fomenta a autoexpressão e a criatividade dos jovens, mas aquilo que temos visto é que quando os filtros são mais utilizados para criar padrões de beleza irreais do que como forma de entretenimento, então estamos a falar de consequências negativas para a autoestima dos jovens, que se sentem pressionados em manipular a sua imagem até atingir uma perfeição, que nem sequer existe na vida real”, alerta em comunicado Firdaous El Honsali, diretora global de comunicação e sustentabilidade da Dove. 


"Reverse Selfie" é a nova campanha da marca que vem chamar a atenção para a forma como a distorção digital está a fragilizar a autoestima dos jovens e releva dados preocupantes. O estudo "Detoxify Beauty", realizado no âmbito da campanha, foi conduzido em 10 países, incluindo em Portugal, com o objetivo de avaliar como as redes sociais e a manipulação digital estão a impactar os comportamentos e o quotidiano das gerações mais novas. 


Em Portugal, 76% das raparigas com 13 anos usam filtros ou recorrem a aplicações para mudar a sua aparência nas fotografias. Em média, têm 12 anos quando utilizam pela primeira vez este tipo de funcionalidades. 64% das raparigas tentam editar ou esconder pelo menos uma característica do seu corpo antes de publicarem uma fotografia de si mesmas. Mas os dados não ficam por aqui: 41% das jovens com baixa autoestima preferem ver-se em fotos editadas e 25% lamentam que na vida real não posso assemelhar-se à pessoa que mostram online. 


São precisas, em média, 9 selfies de "tentativa" até que as jovens consigam uma fotografia que gostem para publicar nas redes sociais e 45% das raparigas gastam mais de 10 minutos a preparar-se para uma selfie. 

No entanto, a maioria das inquiridas gostaria que as redes sociais fossem mais representativas da beleza feminina (63%) e que isso contribuiria para que fossem raparigas mais confiantes. Já 59% gostavam que as influenciadoras digitais representassem verdadeiramente diferentes tipos de beleza nas redes sociais. 

Apenas metade das jovens consideram que as redes sociais são um fator positivo nas suas vidas e pouco mais de metade (59%) que podem ser elas mesmas nas redes sociais. 


"Estamos perante uma geração que procura nas redes sociais a validação dos outros por via dos likes ou dos comentários, quando seria muito mais benéfico que as redes sociais fossem verdadeiramente um espaço onde os jovens se pudessem autoexpressar livre e criativamente, sem receio da opinião dos outros", explica a psicóloga Filipa Jardim da Silva. 


A profissional alerta ainda para as consequências a longo prazo que a manipulação digital poderá ter na personalidade e autoestima dos jovens. "A partir do momento em que uma adolescente manipula continuamente a sua imagem nas redes sociais, na tentativa de alcançar padrões de beleza que não correspondem à vida real, está a alimentar uma falsa autoestima, o que reduz a sua qualidade de vida. A insegurança e a autocrítica permanentes minam a forma como o jovem se vê, como se relaciona com os outros e como toma decisões. Assim, há um risco aumentado de estados de ansiedade e depressão, as relações sociais e amorosas são prejudicadas, há um impacto negativo no desempenho académico e verifica-se uma vulnerabilidade acrescida para o desenvolvimento de distúrbios de comportamento alimentar, bem como do consumo de substâncias”, explica. 


Artigos Relacionados

A carregar...

fechar

2 em cada 3 raparigas edita um aspeto do corpo antes de publicar

O melhor do jornalismo especializado levado até si. Acompanhe as notícias do mundo das marcas que ditam as tendências do dia-a-dia.

A enviar...

Consulte o seu email para confirmar a subscrição.

Li e aceito a política de privacidade.

2 em cada 3 raparigas edita um aspeto do corpo antes de publicar

Fique a par das iniciativas da nossa comunidade: eventos, formações e as séries do nosso canal oficial, o Brands Channel.

A enviar...

Consulte o seu email para confirmar a subscrição.

Li e aceito a política de privacidade.

imagensdemarca.pt desenvolvido por Bondhabits. Agência de marketing digital e desenvolvimento de websites e desenvolvimento de apps mobile