19 CEOs morreram no ano passado devido a burnouts

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19 CEOs morreram no ano passado devido a burnouts
4 de Março de 2024
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No ano passado, 1914 diretores executivos de todo o mundo abandonaram os cargos de liderança, de acordo com um estudo da Challenger, Gray & Christmas, empresa que monitoriza a rotatividade de executivos.

 

Este é o número mais elevado de sempre, desde que a consultora começou a analisar os comportamentos dos CEOs em 2002. Mas importa salientar que 19 desses mesmos diretores executivos morreram devido a esgotamentos. Factos que, segundo a empresa, levam à reflexão daquilo que deveria ser o equilíbrio entre a vida profissional e a vida pessoal num cargo de topo.

 

Nikhil Deogun, CEO da Americas for Brunswick Group, afirma em declarações à Fast Company, que a disciplina é fundamental para evitar o esgotamento e recorda um conselho que um CEO partilhou consigo em tempos: "Para fazer este trabalho de forma sustentável, tens de ser o melhor ‘atleta empresarial’ […] É preciso ser disciplinado e diligente no que se faz, e com quem se encontra".

 

Há diretores executivos que procuram estabelecer regras, rotinas e hábitos que lhes permitem desligar-se do trabalho. O CEO da Starbucks, por exemplo, Laxman Narasimhan, medita durante 20 minutos de manhã e 10 minutos antes de se deitar, segundo a publicação norte-americana. E Gregg Renfrew, fundador e diretor executivo da Beautycounter, disse à mesma revista que encontra o equilíbrio dando prioridade à família: "Atendo sempre o telefone quando os meus filhos ligam, para que saibam a importância que têm na minha vida".

 

Em entrevista à Fast Company, Jerry Colonna, autor e coach de CEOs, explica que, além da dificuldade em separar a vida profissional da pessoal, os burnouts dos diretores executivos - cada vez mais recorrentes – se prendem com uma “necessidade de validação externa”, o que pode levar a comportamentos pouco saudáveis, e com uma extrema dificuldade em dizer “não”.

 

De acordo com os dados nacionais, Portugal está no topo dos países europeus em termos de burnout, com cerca de 3 milhões de pessoas identificadas. Um número demasiado elevado sobretudo quando se pensa nos efeitos e custos que tem para a sociedade e para os indivíduos. Estima-se que o burnout custe cerca de 600 mil milhões de euros por ano ao Estado.

 

Durante a conferência “Handle With Care – The Power of Fragility to Lead the New World”, que aconteceu em Cascais, foi referido que 49% dos CEOs reportam algum tipo de sintomas de doenças mentais. 75% admitem despedir-se por um emprego com melhores medidas de wellbeing e saúde mental. Quanto aos empreendedores, os dados referem que 72% dos fundadores de start-ups têm problemas de saúde mental.

 

Segundo um estudo da McKinsey de 2022, a par dos companheiros, 69% das pessoas refere que o líder tem o maior impacto na sua saúde mental. É preciso mudar mentalidades, encontrar formas de acabar com o estigma dentro das organizações e encontrar recursos dentro e fora das empresas para ajudar a resolver um problema global.

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