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momento obriga a que todos juntos possamos ir mais longe no que toca ao combate
às alterações climáticas. É urgente mudar comportamentos e muitas vezes são as
marcas e empresas que têm esse papel mobilizador junto dos consumidores. Talvez
por isso 13 instituições públicas e privadas se tenham juntado a um programa de
inovação colaborativa para transformar a reciclagem de resíduos em
Portugal.
A Câmara Municipal de Mafra, a Câmara
Municipal de Cascais, os CTT, o Saica Natur, o Lipor,
a Lusoforma, a Nestlé, o NEYA Hotels, a OVO
Solutions, a Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, o Super Bock
Group, a Tratolixo e a Vidrala juntaram-se ao
Re_Source, um projeto levado a cabo pela Sociedade Ponto Verde (SPV) e a
consultora de inovação colaborativa Beta-i. Os parceiros agora anunciados vão
colaborar com startups de todo o mundo na criação de projetos-piloto que
visem aumentar as taxas de reciclagem junto dos consumidores e dar origem a
novas soluções para categorias específicas de resíduos, em linha com as necessidades
urgentes de transição verde e digital estimuladas pela União Europeia para os
próximos anos.
A quantidade, a diversidade e a relevância
destes parceiros apenas reforçam o sentido de urgência do tema, no que diz
respeito à melhoria contínua de processos produtivos e de gestão pública
ligados à economia circular. Envolvidas na cadeia de valor do sector e
conectadas aos desafios de inovação identificados pelo projeto, estas entidades
viram no Re_Source uma oportunidade de acelerar a sua transição verde
e digital. Como tal, os parceiros e as startups por eles selecionadas com o
suporte técnico da Beta-i irão trabalhar em conjunto durante 4 meses para
construir projetos-piloto que deem resposta a temas como a simplificação do
processo de separação de materiais recicláveis (através da digitalização,
da gamificação ou do reforço do conhecimento dos
consumidores); a redefinição da deposição de embalagens nos ecopontos; a
redistribuição dos pontos de coleta, visando a diminuição de distâncias para o
efeito; a rastreabilidade, preservação e comercialização de garrafas de vidro
sob uma lógica circular; o desenvolvimento de novos produtos com valor de
mercado feitos com os plásticos reciclados; e a simplificação da forma como é
declarada e contabilizada a produção e faturação de embalagens, que não sofre alterações em Portugal há 25 anos.
“É com bastante
satisfação que contamos com a força e expressão destes parceiros que
representam o setor público, privado e instituições comprometidas com tornar o
país ambientalmente mais responsável. É sem dúvida graças ao seu papel na
cadeia de valor da economia circular, que conseguiremos medir o sucesso deste
projeto, bem como implementar no mercado soluções com impacto, convocando a
inovação, tão necessária, para a melhor gestão da reciclagem das embalagens”, refere em comunicado
Ana Trigo Morais, CEO da Sociedade Ponto Verde.
Cada solução desenvolvida durante o projeto
será depois apresentada ao ecossistema empreendedor e testada no contexto real,
com o apoio de cada parceiro.
“O princípio da
inovação colaborativa é colocar diferentes perspetivas e entidades a trabalhar
em conjunto, onde gerimos esta convergência de modo a alcançar mais-valias
comuns a todos. Neste sentido, acreditamos que temos do nosso lado os parceiros
certos, para em conjunto com startups de qualquer lugar do mundo, contribuirmos
de forma concreta para a evolução do processo de reciclagem de resíduos em
Portugal”, explica Pedro Rocha Vieira, CEO e Co-Founder da Beta-i.
O programa é direcionado para startups e
inovadores com soluções já testadas em qualquer geografia ou setor, e que sejam
acionáveis nas duas grandes vertentes associadas aos desafios do Re_Source:
a sensibilização do consumidor, de forma a assegurar uma maior taxa
de separação de resíduos de embalagens quer no canal doméstico, quer no canal
HORECA, e soluções de retoma específicas, que venham aumentar a
circularidade de embalagens de vidro,
alumínio e as diversas tipologias de plásticos.
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