11% dos portugueses não vê problemas em controlar o parceiro online

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29 de Novembro de 2021
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11% dos portugueses não vê problemas em controlar o parceiro online
Marco Silva
Coordenador Editorial Digital
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As investigações sugerem que a monitorização online pode ser outra forma de exercer um controlo coercivo nas relações íntimas.


Um estudo da Kaspersky, empresa especializada cibersegurança e privacidade digital, concluiu ainda que, a 6% dos inquiridos a nível nacional, já foi pedida a instalação de uma aplicação de monitorização por parte do seu parceiro. Lamentavelmente, 15% destas pessoas já passaram por alguma forma de violência ou abuso por parte do seu parceiro.


Embora a maioria dos inquiridos portugueses deste estudo (81%) não acredite que seja aceitável monitorizar o seu parceiro sem consentimento, 11% não vê qualquer problema, e considera-o aceitável em algumas circunstâncias.


“Uma vez que o stalkerware é um software comercialmente disponível que se esconde num dispositivo e fornece acesso a uma série de dados pessoais, como por exemplo a localização do dispositivo, histórico, mensagens de texto ou conversas nas redes sociais, não surpreende que possa servir como ferramenta em relações abusivas.” - refere a Kaspersky.


A investigação também destaca a ignorância generalizada entre a população sobre o que é e o que implica o stalkerware. Em Portugal, mais de metade dos inquiridos (55%) não sabem o que é um stalkerware, também conhecido como spouseware, e que se refere ao tipo de spyware que pode ser instalado no telemóvel de um parceiro e utilizado para monitorizar os seus movimentos. Aqueles que são mais conhecedores da tecnologia, estão conscientes de que este tipo de software pode monitorizar a atividade da Internet (64%), gravar a localização (64%) e fazer gravações de vídeo e áudio. Mas menos de metade dos portugueses estão conscientes de que também podem aceder às palavras-passe (31%), alertar o agressor se uma vítima tentar desinstalar o stalkerware (27%) ou enviar uma notificação quando o utilizador chega a casa (30%).


Vanessa Gonzalez, diretora de comunicação da Kaspersky Ibéria, comenta que: “As conclusões do nosso estudo demonstram bem como estas ferramentas e plataformas, e o fenómeno do stalkerware em geral, são desconhecidos por grande parte da sociedade, demonstrando a importância e urgência em sensibilizar os indivíduos para estes temas, consciencializando-os dos perigos e partilhando formas de se manterem seguros. Estamos muito felizes por festejar este 2º aniversário da Coligação contra o Stalkerware, e verificar que o nosso trabalho é essencial para promover e apoiar a segurança digital das pessoas.


Na sequência dos critérios de deteção da Coligação contra o Stalkerware, a Kaspersky analisou os dados e revelou quantos dos seus utilizadores foram afetados por stalkerware nos primeiros 10 meses do ano: de janeiro a outubro de 2021, quase 28 mil utilizadores foram afetados por esta ameaça a nível mundial. Durante o mesmo período, registaram-se mais de 3.100 casos na União Europeia e mais de 2.300 utilizadores na América do Norte, explica a empresa.


De acordo com números da Kaspersky, a Rússia, o Brasil e os EUA continuam a ser os três países líderes no ranking dos mais afetados a nível mundial. Na Europa, o panorama não mudou: Alemanha, Itália e Reino Unido são os três países mais afetados, respetivamente.


No caso de Portugal, o país situa-se em 12º lugar no ranking da UE e em 57º a nível internacional, tendo sido contabilizados 62 utilizadores afetados por stalkerware entre janeiro e outubro deste ano.


Para os utilizadores que suspeitem que possam ser afetados ou que estejam a ser atingidos por stalkerware, a Kaspersky recomenda:


• Não se apressar a remover o stalkerware se este for encontrado no dispositivo, pois o agressor poderá reparar. É muito importante considerar que o agressor pode constituir um potencial risco de segurança. Em alguns casos, pode até agravar os seus comportamentos abusivos como resposta à deteção.


• Contactar as autoridades locais e organizações que apoiam as vítimas de violência doméstica para obter ajuda e planear a sua segurança. Pode encontrar uma lista de organizações em vários países em stopstalkerware.org/pt/;


• Assistir ao vídeo “Coalition Against Stalkerware” e ficar a saber como se proteger. Está disponível em inglês, alemão, espanhol, francês, italiano e português. Há também uma página dedicada às vítimas e sobreviventes sobre a deteção, remoção e prevenção de stalkerware;

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