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O que seria do mundo da comunicação se não existissem concorrentes? Aliás, o que seria de cada um de nós se não tivéssemos quem nos desafiasse?
Mike Tyson não teria saído do sofá para um dos combates mais mediáticos do ano, não fosse o desafio lançado por Jake Paul que levou o ex-pugilista de volta aos ringues. O YouTuber acabou por vencer o duelo, com a clara vantagem de ter menos de metade da idade do grande adversário, mas, apesar de Mike Tyson ter saído claramente vencido, ganhou com este desafio a força para voltar depois de um período conturbado e conseguir ainda assim lutar até ao soar do gongo final.
E quem saiu também vencedor neste combate foi a Netflix que conseguiu desafiar a tradicional transmissão em TV linear e chegar a uma audiência de mais de 60 milhões de lares, números históricos para o mundo do Streaming que comprovam que esta nova forma de consumo de conteúdos veio para ficar e para bater records de audiência.
No mundo da comunicação assistimos também a verdadeiros combates entre marcas claramente concorrentes e que disputam entre si quota de mercado e de atenção. Burger King vs. McDonald’s, Pepsi vs. Coca Cola ou, num exemplo mais recente, a inovadora Tesla que veio desafiar as tradicionais marcas de automóveis e tratar do lançamento de cada novo modelo como a Apple trata o lançamento de cada novo iPhone, com desenvolvimentos constantes, colocando o consumidor no controlo da decisão.
Nesta batalha entre marcas nem sempre existe um vencedor, mas existe a certeza de que um território competitivo traz claras vantagens e pode ser um fator decisivo para a evolução. Saber que existem concorrentes tão bons ou melhores que nós, leva a que as empresas e marcas se reinventem constantemente, à procura da sua melhor versão e essencialmente à procura do seu fator de diferenciação.
Este território é também um estímulo à Inovação, território propício ao desenvolvimento do mercado e também a um maior desenvolvimento criativo, com as marcas a procurarem um maior destaque e com isso a apostarem em comunicações mais criativas e impactantes.
Tendo por base este território fértil e altamente competitivo, existem várias estratégias que podem ajudar qualquer marca a ganhar pontos e a destacar-se no ringue da atenção do consumidor.
O primeiro passo é a preparação, conhecer bem a concorrência, os seus pontos fortes e fracos e usar essa informação de forma construtiva.
Ter um propósito e missão bem claros, torna-se um dos pontos principais, pois num mercado saturado de possibilidades de escolha, ser autêntico pode fazer a diferença no momento decisivo da escolha.
Garantir ainda a consistência na forma como se comunica, seja em que canal for garantindo assim a identidade e coerência da marca.
E por último, abraçar a Inovação, um elemento-chave para garantir o destaque competitivo e para encontrar novas oportunidades no mercado, podendo ir mesmo além dos produtos e serviços diretos da marca.
A preparação é sem dúvida a arma principal em qualquer batalha sendo um fator diferenciador no momento decisivo do knock out, em que o mais forte ganha e o mais fraco acaba por não conseguir seguir.
Ou como dizia Sun Tzu no icónico livro “A arte da Guerra” de Sun Tzu, a suprema arte da guerra é derrotar o inimigo sem lutar”.
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