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Pesquisa
O estudo revela ainda que a confiança nas fontes de informação continua a ser um fator determinante nas decisões de consumo.
O 3.º Relatório Global de Consumo 2024, realizado pela agência internacional de comunicação MARCO, em parceria com a Cint, empresa de tecnologia de pesquisa, revelou que 93% dos portugueses consideram o jornalismo tradicional fundamental para combater a desinformação.
De acordo com um comunicado enviado às redações, o estudo destaca ainda que 83% dos portugueses consideram que a informação fornecida por um jornalista é mais credível do que a transmitida por um influenciador.
Além disso, a confiança nas fontes de informação continua a ser um fator determinante nas decisões de consumo, “com os portugueses a demonstrarem uma preferência clara por conteúdo mais objetivo e factual, em detrimento de sugestões de influenciadores, muitas vezes vistas como comerciais ou menos imparciais”, refere a nota de imprensa.
Diana Castilho, Head of Portugal na MARCO, afirma: "É extremamente positivo ver que uma grande maioria dos portugueses reconhece a importância do jornalismo na promoção da informação fidedigna. Num momento em que a desinformação é uma preocupação crescente, o papel dos jornalistas como fontes de informação credíveis torna-se mais vital do que nunca. O jornalismo de qualidade tem o poder de informar, educar e, acima de tudo, proteger a sociedade da proliferação de fake news”.
A nível nacional, o estudo revela também que o LinkedIn é a plataforma digital de maior confiança, com uma média de 14% dos inquiridos a considerá-lo “credível ou muito credível”, superando plataformas tradicionais como a imprensa escrita (7%), televisão (7%) e rádio (7%).
Ainda assim, é importante notar que imprensa escrita, TV e rádio - meios tradicionais - continuam a ultrapassar os meios digitais e redes sociais quando analisados em conjunto, com 21% das respostas.
De notar que este estudo é baseado num inquérito efetuado a uma amostra total de 7.300 pessoas, de 11 países (Brasil, França, Alemanha, Itália, México, Marrocos, Portugal, África do Sul, Espanha, Reino Unido e EUA). Esta nova vaga do relatório explora comportamentos sobre a cultura de consumo de informação.
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