As marcas ousadas vencem, as aborrecidas são esquecidas

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A opinião de Alberto Rui Pereira
As marcas ousadas vencem, as aborrecidas são esquecidas
8 de Novembro de 2024
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As marcas ousadas vencem, as aborrecidas são esquecidas
Alberto Rui Pereira
CEO IPG Mediabrands Portugal
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No cenário competitivo atual, conquistar a fidelidade dos clientes é mais do que uma estratégia, é uma questão de sobrevivência da marca. No entanto, perceber por que os consumidores optam por abandonar uma marca e quais são as pedras no caminho da fidelidade é igualmente vital. O que faz com que uma marca seja considerada aborrecida?

Os fatores que motivam o consumidor em abandonar uma marca prendem-se habitualmente com experiências negativas, por exemplo, no atendimento ao cliente, mas também podem estar associadas à qualidade do produto, a certas ideologias e fatores financeiros. Recentemente, um novo fator está a fazer soar as campainhas dos marketeers: o tédio, a expressão suprema da indiferença que a marca provoca nos consumidores e que conduz ao seu abandono. Este é um sentimento que afeta não só o marketing como outros setores, como o da moda e do luxo que para muitos também se tornou aborrecido - o que era cor e exuberância, é hoje ausente de emoção e nostálgico.

Como voltar a conquistar o coração dos clientes e cultivar uma ligação emocional durante muito tempo?

As marcas devem estar alertas e proativas, apanhar os cacos, e resgatar os laços que as unem aos consumidores. A narrativa da marca é fundamental neste processo de recuperação do vínculo emocional – uma história convincente e rica que faz com que as pessoas se sintam parte de algo maior do que elas próprias. Isso significa explorar novos territórios da marca (como o capital cultural) e investir na personalização, com conteúdos relevantes que criam a promessa de perspetivas únicas e exclusivas para cada um.

No entanto, muitas marcas estão presas à sua história e não conseguem inspirar hoje e no futuro. O desinteresse e o tédio instalado podem sinalizar o declínio da marca e a sua obscuridade. Portanto, um marketing inovador e criativo que mantenha a marca “fresca” e apelativa, será mais eficaz para fidelizar os consumidores, principalmente os mais jovens que são particularmente atraídos por estratégias disruptivas, conteúdos e imagens “cool” e experiências fascinantes.

O desinteresse e abandono em relação a uma marca é frequentemente gerado pela impaciência. Isto não se restringe à Geração Z, é um sentimento de outras faixas etárias de consumidores. Num cenário onde as novas tendências sociais e a procura de criatividade se tornaram desafios para os profissionais de marketing, os objetivos redefinem-se: estabelecer uma ligação duradoura que resista ao tédio e a uma crescente intolerância em relação a mensagens desinteressantes.

As pessoas precisam de respostas emocionais profundas e significativas. Desta forma, criar referências e transformar os produtos e serviços do dia-a-dia, em momentos culturais, experiências aspiracionais, algo diferente e memorável, tornou-se crucial. Os consumidores de hoje e não apenas a Geração Z, querem experiências com significado e, se possível, inesquecíveis. A resposta a este desafio está na personalização. O marketing deverá ser ousado, ir além do registo do conforto “mais do mesmo”, usar estratégias personalizadas para aumentar o envolvimento e criar experiências com impacto que impulsionem interações genuínas nos vários canais e no momento certo.

O marketing não pode correr o risco de cair nas zonas cinzentas e na monotonia. É um campo que deve pulsar com energia, surpreender, investir em riscos calculados e, sobretudo, criar espaço e liberdade para sonhar. Porque no final, as marcas ousadas vencem; as marcas aborrecidas são esquecidas.

 

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