Aprender a Aprender

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A opinião de Carolina Afonso
Aprender a Aprender
11 de Maio de 2023
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Aprender a Aprender
Carolina Afonso
CEO Gato Preto | Professora Universitária ISEG

Nos tempos acelerados que vivemos, os temas atualizam-se a uma velocidade vertiginosa. Longe estão os tempos em que uma licenciatura era o suficiente e o garante para uma vida desafogada.


Em áreas como a gestão ou marketing, todos os dias surgem novos termos, novos conceitos, novos tipos de consumidor, novas audiências, novos canais. Há quase como que um imperativo de atualização e para viver nesta área a abertura para aprender tem que existir. É como que um requisito base para exercer esta profissão. Até aqui tudo bem.


Porém, encontro na prática resistências diversas e confunde-se muito o participar em formações com aprender. E aqui não podemos ter ilusões.


Por partes. Estar numa formação pode ser uma forma de aprender. E aprender pode ser feito através de uma formação ou através de muitas outras fontes, mas não se esgota aqui. Aprender tem muito a ver com atitude e muitas pessoas estão em formações como quem assiste a um espetáculo. É que aprender implicar mais do que isso.


É urgente aprender a aprender. Aprender é como uma viagem. É preciso querer ir. É preciso que dentro de nós se abra a janela da predisposição.


Predisposição no sentido da entrega ao momento em que é necessário que nos permitamos estar numa sintonia e numa sincronia em que há um despertar dos nossos sentidos.


Há sempre um momento de quase que místico de “revelação”, ou de iluminação. De fascínio, por vezes. Em que o aquilo que estamos a aprender se revela. Aparece diante de nós, rouba-nos por instantes e começa devagarinho a instalar-se.


Quando sabemos que estamos a aprender? Quando sentimos que estamos prontos para experimentar. Experimentar no sentido de querer criar algo com base naquilo que aprendemos, mesmo sabendo sempre que vamos cair várias vezes nesse processo, mas que nos vamos levantar. Faz parte. Tal e qual como aprender a andar de bicicleta.


Vai haver um dia em que interiorizamos a aprendizagem, em que ela instintivamente passou a fazer parte de nós. Aí pegamos na bicicleta e seguimos viagem.


E nas áreas de marketing, querer aprender verdadeiramente é essencial. Aprender em formações, sim. Mas aprender também com a prática. Com as interações com o consumidor, aprender com os sucessos e insucessos das campanhas implementadas, aprender a visitar a concorrência no terreno, aprender com os colegas. E sobretudo, aprender a estudar. E estudar implica recolher informação, analisar, refletir e ter espírito crítico.


“Vivemos tempos acelerados”. Termino como comecei, pois sei que o principal condicionante é precisamente o tempo ou a alegada falta dele.


Contudo, acredito que tem muito mais a ver com a predisposição e entrega do que com tempo. O tempo é um facilitador até. Quando a predisposição e a entrega existem até parece que o tempo estica. Vamos lá aprender?


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