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A opinião de Miguel Caeiro
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9 de Setembro de 2020
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Miguel Caeiro
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Existe hoje algum consenso que foi mais fácil, inclusive por falta de escolha, “cair” na quarentena, do que sair dela.


Passava pouco da meia noite do último 31 de Dezembro, nos mais variados cantos do mundo, grupos de pessoas de vários credos, religiões e tradições festejavam o final de um ano, e lançavam desejos de um novo ano cheio de desejos, votos de novas conquistas e quem sabe algumas mudanças de vida.

 

Com toda a certeza, ninguém desses mais de 7 bilhões de pessoas conseguia ter uma breve ideia do que o novo ano de 2020 iria trazer.

 

Independente de comer as passas da meia noite, de saltar de uma cadeira com uma nota alta na mão, de usar lingerie azul, de pular sete ondas ou de atirar flores a Iemanjá, ou apenas de beber um flute de champagne, com toda a certeza os seus votos saíram furados.

 

Seja pela novidade desta nova família de vírus, seja pelo caracter político que desde cedo assumiu, seja ainda pelo poder arrasador das mais de 4 bilhões de pessoas conectadas nas redes sociais, o impacto, a velocidade e a magnitude com que essa pandemia atingiu o planeta Terra foi em todas as medidas possíveis surpreendente e inesperada,

 

Em poucas semanas, logo no início de Março, todas as promessas, todos os votos, todos os desejos de Ano Novo se esvaiam pela chegada abrupta, sem piedade, do novo vírus, primeiro pelas notícias, depois pelas alterações de regras de convívio em sociedade impostas pelos diversos Governos,

 

De repente, foi como se a vida tivesse carregado num botão de Fast Forwarde acelerado tendências que, apesar de estarem mapeadas, não estavam previstas de chegar tao depressa, e por certo, não todas ao mesmo tempo.

 

Num ápice nossas vidas se alteraram, nossas rotinas ganharam novos ritmos e novos itinerários, novos hábitos e novos desafios. Sem cerimónia ou pré-aviso, ficamos entre 4 paredes, todos ao mesmo tempo, todos da mesma casa, todos da mesma cidade, todos do mesmo Pais, todos deste planeta.

 

Para quase todas as verticais de negócio, as jornadas do consumidor se alteraram de forma significativa. Equipas de Marketing de produtos e serviços tiveram que desenhar novos mapas de encontro, novos esquemas de Funil de Consumidor, novas formas de impactar, novos códigos de comunicação e de conversão de clientes.

 

Como em todas as crises, sempre existira o lado positivo da situação. Assim, assistimos um pouco por todo o lado a setores que florescem, enquanto outros padecem. Existem novos negócios que dão novas oportunidades de vida a sonhos antigos, novos desafios que agora se tornaram possíveis, quer pela quebra de paradigmas e preconceitos, quer ainda pela rápida expansão de novos canais digitais, novos hábitos de consumo, e novas rotinas de relacionamento social.

 

Nesta fase que vivemos agora, entrando no mês de Setembro, num cenário em que os números, os cientistas, os jornalistas, os políticos e as grandes estatísticas teimam em nos confundir, as grandes duvidas são de como será o “regresso” a algo que ninguém sabe bem como será, mas que certamente terá pouco a ver com o que deixamos em Fevereiro.

 

Como e quando as crianças voltarão a escola? Como será o regresso aos escritórios? Como voltaremos a viajar? Quando voltarei ao cinema? Como serão os grandes eventos? Continuaremos com tantas calls por dia? Continuarei a comprar quase tudo online? Como será o equilíbrio (ou falta dele) entre calls e reuniões presenciais? Será que vou voltar a 100% para o escritório?

 

Existe hoje algum consenso que foi mais fácil, inclusive por falta de escolha, “cair” na quarentena, do que sair dela. Esta saída dos mais diversos estados de quarentena, tão almejada, encontra-se ainda cheia de incertezas, medos, duvidas e sem sombra de dúvidas, de sentimentos mistos. Houve quem se adaptasse bem ao ritmo de vida mais doméstico, e hoje gostaria de independente da pandemia, equilibrar mais a sua vida, o seu tempo, as suas rotinas, os seus objetivos.

 

Esteja você nos negócios “quentes” da pandemia de vender pijamas, pantufas, maquinas de fazer pão, maquinas de cortar cabelo ou mesmo a explorar um pequeno negócio que explodiu no e-commerce com apoio das redes sociais, ou em outra vertical de negocio igualmente impactado, tem que estar atento as boas oportunidades, fugir das que obviamente vão ser duramente afetadas, e ter a capacidade e agilidade para fazer adaptações aos produtos e serviços e aprender rápido, medir rápido, tomar decisões fundamentadas e se for necessário recomeçar tudo de novo.

 

 “There is nothing permanent except change. “- Heraclitus.



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